Sarrio, a camurça dos Pirenéus. Onde está localizado? -- Meus animais

De todos os ungulados selvagens que habitam a Península Ibérica, o sarrio é um dos animais mais desconhecidos. Neste artigo oferecemos-lhe um breve resumo de quem é este misterioso animal.

Sarrio, a camurça dos Pirenéus

A camurça é uma subespécie da camurça da Europa Central, que coabita com a subespécie cantábrica (Rupicapra rupicapra parva) na região dos Pirenéus. Seu nome científico é Rupicapra rupicapra subsp. pirenaica.

Nos Pirineus Aragoneses é conhecido pelo nome de sarrio, mas em outras áreas também é chamado de 'chizar' ou 'icharzo'.

Seu habitat está localizado entre 1.500 e 3.000 metros de altitude, mas cai para níveis mais baixos no inverno. São animais sociais, como todos os veados, por isso formam grupos de machos e fêmeas com seus filhotes.

Os adultos pesam entre 20 e 30 quilos, podendo viver até 20 anos.

Ao contrário do que acontece com outros cervídeos, tanto a camurça macho como a fêmea têm chifres. Embora possam ser substancialmente iguais em altura, os das fêmeas são um pouco mais finos, crescem mais paralelos e têm uma curvatura menos acentuada. A pelagem é cor de terra, levemente avermelhada no verão.

Em Espanha, destaca-se a sua presença em Aragão, Catalunha e Navarra, com destaque para o Parque Nacional do Vale de Ordesa e o Parque Nacional Francês dos Pirenéus Ocidentais.

É um animal exclusivamente herbívoro. A rotina ocorre em novembro e nos primeiros dias de dezembro; As crianças nascem, em geral, na segunda quinzena de maio ou início de junho.

A fêmea dá à luz um único filhote e, muito raramente, gêmeos.

Estado e manejo da espécie nos Pirineus Catalães

A população de sarrio na Catalunha está distribuída por grande parte dos maciços pirenaicos e em algumas serras pertencentes aos Pré-Pireneus. A maior parte desta população é gerida pelas reservas nacionais de caça a cargo da Generalitat da Catalunha, sem esquecer a proteção de uma série de espécimes localizados no parque nacional.

A evolução histórica desta população mostra uma tendência ascendente, o que permite o seu uso cinegético.

Uma das dificuldades que se colocam ao crescimento desta espécie nos Pirenéus é o aparecimento de uma doença provocada por um pestivírus, conhecido como border disease, que desde 2001 tem produzido uma elevada mortalidade.Isso provocou mudanças no manejo da espécie, que inclusive levaram à proibição da caça por uma temporada.

Para ter dados objetivos sobre as espécies na área, desde 2012 é realizado um Programa de Monitoramento Sarrio nos Pirineus Catalães. Este programa inclui censos, coleta de dados dos espécimes caçados e encontrados mortos e organização da população por setores.

Estado e manejo da espécie na Comunidade de Navarra

Esta cidade está localizada nos maciços Larra-Belagoa e Ezkaurre, e na cordilheira Ori-Lakartxela. No seu conjunto, trata-se de uma população pequena, saudável e com características demográficas típicas de populações de baixa densidade e ambientes florestais.

Essa população vem sendo monitorada desde a década de 1990 e, desde então, observa-se um aumento no número de indivíduos.

Estado e gestão da camurça nos Pirenéus Aragoneses

Desde 1995, uma série de ações realizadas pelo Governo de Aragão permitiram consolidar a gestão das reservas de caça de camurça nos Pirenéus Aragoneses. Foram instituídas 16 unidades de gestão constituídas por maciços montanhosos e realizadas estimativas populacionais em cada uma delas.

Fonte da imagem principal | https://www.lacuniacha.es/

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