A ansiedade de separação é uma condição que ocorre em animais quando eles sentem que foram deixados sozinhos. Essa angústia se traduz em comportamento destrutivo e vocalização excessiva. Muitos cães com este tipo de comportamento, quando deixados sozinhos, também tendem a se recusar a comer ou beber, salivam excessivamente e farão todo o possível para tentar escapar de seu confinamento, causando danos ao meio ambiente e a si próprios.
É natural que os cães, especialmente os filhotes, sintam ansiedade quando separados de seus donos. É um mecanismo de sobrevivência que eles usam para se adaptar ao seu novo ambiente.
É um fato que existe um número significativo de cães que sofrem de algum grau de angústia de separação. Felizmente, muitos donos de animais estão dispostos a encontrar soluções para evitar problemas de comportamento. Você quer conhecê-los?
Como não confundir ansiedade com outros transtornos?
Antes de empregar qualquer tipo de solução, é importante determinar por que um cão está se comportando mal. O comportamento destrutivo de um cão pode ser resultado da ansiedade que o animal sente, quando ocorre a separação de seu dono.. Mas também pode ser um comportamento normal porque o animal, talvez, tenha um excesso de energia acumulada. O sofrimento da separação pode ser a causa de latidos excessivos, mas esses sons também podem vir do medo, da agressão ou da necessidade de brincar.
A separação relacionada à destruição geralmente está relacionada à satisfação da necessidade dos cães de mastigar ou coçar. Se a destruição for mais geral, ou seja, eventos destrutivos ocorrem em toda a casa, então talvez uma das possíveis causas seja a ansiedade de separação. Mas antes de determinar esse diagnóstico, é melhor reunir informações detalhadas sobre o compartimento do animal. Nesse sentido, talvez uma câmera de vídeo ou um gravador de som possam dar várias pistas sobre as causas que originam esses hábitos.
Algumas soluções para a ansiedade em cães
Antes de sair de casa, exercite seu cão muito bem. Um animal de estimação cansado tem menos energia para ser ansioso e destrutivo. Portanto, sessões de exercícios entre 20 a 30 minutos, podem ser de grande ajuda para melhorar o comportamento do seu amigo, quando ele percebe que você não está em casa.
Quando você sair ou voltar para sua casa, não estimule seu cão com algumas palavras ou gestos. É muito provável que, quando você voltar, ele fique excitado, pule e latir. Se você notar esse comportamento, vire as costas para o cachorro e vá embora. Assim que ele se acalmar, diga olá e receba-o com muita calma.
É importante que você desative qualquer tipo de sinal que diga ao seu cão que você está de saída. Para isso, você deve desativar as peças que fazem parte da sua rotina. Por exemplo, pegue as chaves do carro, mas em vez de ir até a porta, sente-se no sofá e ligue a televisão. A ideia é tornar sua rotina imprevisível.
Quando ocorrer a separação do seu animal de estimação, não se esqueça de usar algumas palavras-chave como "Eu já volto"Isso ajuda o seu cão a relaxar, ficar um pouco mais calmo e não causar nenhum dano.
Explore soluções alternativas. Talvez você possa escolher deixar seu animal de estimação em um berçário ou, caso contrário, encontrar um vizinho ou parente para ficar com ele durante sua ausência.
Outra possibilidade, para que seu cão não se sinta sozinho, é adotar outro animal.Se decidir por esta opção, escolha um animal compatível com o seu amiguinho. Mas antes de tomar essa decisão, lembre-se de que eles exigem muitos cuidados. Portanto, certifique-se de que você pode dar a eles a atenção de que precisam.
Elimine todos os fatores de estresse que podem afetar seu cão durante sua ausência. Evite correntes, punições físicas ou gritos. Não deixe itens ou objetos ao alcance que possam causar danos físicos ao seu animal de estimação. Se você usar reforço negativo, causará grande sofrimento a ele. Portanto, para evitá-lo, é sempre melhor utilizar outros tipos de métodos.
Finalmente, Se você observar que o comportamento do seu cão não mudou, é melhor consultar um especialista.
