Problemas de comportamento mais comuns em cavalos

Cavalos em cativeiro podem desenvolver comportamentos que não são considerados comuns em sua rotina. A maioria é vítima de vícios em torno do quarteirão ou de ações compulsivas, produto de transtornos de hiperatividade do confinamento. A razão para este comportamento no cavalo deve-se a alterações no seu modo de vida ou habitat.

Há três condições básicas que mantêm o equilíbrio físico e emocional de um cavalo. É sobre comida, interação com outros equinos e liberdade de movimento; a alteração em qualquer um deles ou em todos, é a causa de um comportamento inadequado do cavalo.

Para minimizar os efeitos do mau comportamento no cavalo, especialistas recomendam técnicas diferentes. De melhorias ambientais e de tratamento, a tratamentos farmacológicos; a aplicação de qualquer um deles dependerá de um diagnóstico prévio da saúde do eqüino.

Mau comportamento no cavalo

Problemas comportamentais no cavalo pode ser devido a fatores internos ou externos. Entre os primeiros estão a dor e o medo, aprendidos ou induzidos. Na segunda área, externa, são considerados os elementos a que está sujeito um cavalo confinado.

Em geral, os cavalos são criados em áreas abertas e de forma livre. Eles estão acostumados a pastar, viver em rebanhos e correr diferentes comprimentos à vontade. A variação dessas rotinas devido à sua domesticação é fonte de estresse, situação que o animal não sabe como lidar.

Os problemas de comportamento mais comuns em cavalos são vícios estáveis, distúrbios alimentares e reações agressivas. Vícios estáveis são comportamentos erráticos que o cavalo desenvolve no confinamento; esse tipo de comportamento aumenta as endorfinas do animal e ajuda a minimizar o estresse.

Causas de mau comportamento no cavalo

  • A alimentação. Um cavalo livre está acostumado a pastar por 18 horas, tempo gasto em busca de comida e movimentação.
  • No confinamento, um cavalo não tem liberdade para manter sua rotina nem controlar a ingestão de alimentos. Essa situação causa, na maioria dos casos, altos níveis de ansiedade, estresse e depressão, até mesmo outras doenças.
  • Dor ou problemas de saúde. Dor é uma das principais razões pelas quais um cavalo é agressivo. A agressão pode ser expressa em relação a outros animais da mesma espécie ou mesmo ao seu treinador; Essa reação está diretamente relacionada ao seu sofrimento interno.
  • Alteração de seu habitat. Um cavalo domesticado pode passar até 22 horas por dia em sua baia, sem espaço suficiente para correr e isolado de outros equinos. Essa situação produz depressão e ansiedade em cavalos; especialmente naqueles animais selvagens ou acostumados a ambientes amplos e de savana.

Comportamentos mais comuns

  • Aerofagia ou engolir ar. Com a ajuda de seus incisivos, o cavalo fixa seus dentes em um alvo inerte; ele arqueia o pescoço e inclina a cabeça para trás, produzindo um som rouco ao engolir o ar. Esse comportamento está associado a problemas digestivos, além do tédio.
  • Balançando a cabeça e o pescoço. O cavalo move constantemente o pescoço e a cabeça de um lado para o outro; É um movimento contínuo, relacionado à ansiedade e angústia.
  • Outra variante do comportamento anterior é o rolando em círculos dentro do caixa. Nas mesmas circunstâncias, o cavalo constantemente gira dentro de seu curral e constantemente chuta a porta ou o chão.
  • Coma madeira ou lignofagia. O cavalo mordisca a porta e as tábuas de madeira ao seu alcance. A principal causa desse comportamento é a falta de fibras na alimentação; o maior risco desse hábito é afogamento ou laceração interna por uma farpa.

Dicas para melhorar o comportamento do cavalo

  1. Diagnóstico médico. Em um cavalo com comportamento incomum, um diagnóstico clínico completo deve ser feito; você também deve observar seu comportamento psicológico.
  2. Mudanças na rotina. Um cavalo precisa de cerca de 10 horas de exercícios livres e interação com outros equinos.
  3. Controle de sua dieta. Normalmente, esse animal em cativeiro come grandes porções duas vezes ao dia. Este alimento é rico em cereais e grãos que podem causar úlceras ou acidose intestinal. Uma dieta rica em fibras, pobre em açúcares e com ração de grande calibre deve ser fornecida para estimular a mastigação.

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