Megaesôfago em cães: sintomas e tratamento

Índice:

Anonim

O megaesôfago em cães é um tipo de lesão com prognóstico grave. Em geral, afeta mais a população de cães do que a de gatos. Sem o tratamento adequado, esse tipo de condição pode levar a uma série de complicações que podem colocar em risco a vida do seu animal de estimação.

O que é megaesôfago em cães?

Este tipo de lesão é definido comodilatação e perda de mobilidade do esôfago, especificamente, no esôfago de cães. Este tipo de lesão pode causar a perda total da mobilidade necessária para engolir alimentos e líquidos.

A dilatação do esôfago é mais comum em raças grandescomo Great Danes, German Shepherds, ou Labrador Retrievers. Algum sofrem congenitamente, isto é,eles nascem com isso. As raças com maior probabilidade de nascer com megaesôfago são o fox terrier de pêlo duro ou o schnauzer miniatura.

Causas e sintomas de megaesôfago em cães

O sintoma mais comum deste tipo de doença é a regurgitação alimentar, logo após ingeri-los ou após várias horas. Outros sintomas característicos são:

  • Vômito
  • Tosse
  • Descarga nasal de secreções
  • Sons respiratórios aumentados
  • Perda de peso
  • Aumento anormal do apetite ou ausência total dele
  • Mal hálito
  • Falta de crescimento

Uma das consequências mais graves do megaesôfago é chamada de pneumonia por aspiração. Essa condição respiratória ocorre quando alimentos, saliva, líquidos ou vômito são inalados diretamente para os pulmões.

Megaesôfago em cães pode ser congênito, ou seja, pode ter ocorrido durante o desenvolvimento do feto no útero; secundário ou ligado a outras patologias eadquirido, relacionado a causas hereditárias.

Quanto às causas que pode causar megaesôfago secundariamente, encontramos:

  • Doenças neuromusculares, como miosite ou miastenia gravis
  • Tumores no esôfago
  • Presença de corpo estranho no esôfago do cão
  • Inflamação do esôfago
  • Infecções de origem parasitária

Diagnóstico e Tratamento

O veterinário, após examinar a história clínica do animal, fará um check-up completo e determinará, de acordo com as informações fornecidas pelo proprietário, se o cão tem tendência a regurgitar ou vomitar. Isso o ajudará a descartar outras possíveis doenças digestivas.

A forma, a cor e a presença de partículas sólidas não digeridas no vômito do cão também serão decisivas para o diagnóstico definitivo. Outros testes comuns sãoexames de sangue e urina, que permitem detectar a existência de doenças derivadas.

A esofagoscopia facilitará a remoção de possíveis corpos estranhos que se alojaram no esôfago do seu animal e avaliará a extensão da dilatação do esôfago.

Em relação atratamento, a principal estratégia é tentar curar o distúrbio subjacente ao megaesôfago secundário. Em alguns casos, você pode até praticarcirurgia. Se o seu cão não puder se alimentar, ele precisará apenas de alimentação nasogástrica.

Nos casos em que o tratamento é apenaspaliativo, como ocorre em animais com megaesôfago congênito, é recomendadovirar o cachorro a cada quatro horas, fornecer-lhe umcolchão macio para dormir e uma dieta líquida.