Enfisema subcutâneo em cavalos

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Anonim

Enfisema subcutâneo maciço em animais é raro e ocorre por múltiplas causas, incluindo feridas na pele, trauma torácico e perfuração pulmonar. Os cavalos são os animais com maior probabilidade de ter esta doença, por isso falaremos sobre eles.

O que causa o enfisema subcutâneo?

Perfuração de vísceras abdominais, enfisema pulmonar ou a presença de bactérias formadoras de gás podem estar relacionados ao processo, juntamente com rupturas da traquéia ou esôfago, ou ainda pode ser observada após procedimentos cirúrgicos como intubação endotraqueal ou traqueostomia.

No caso da espécie equina, as feridas perfurantes na região axilar têm sido registradas como causa do enfisema subcutâneo generalizado, pois os movimentos do cavalo produzem a entrada de ar por esse tipo de ferida, tornando-se uma das áreas a serem verificadas. completamente quando um animal chega com enfisema subcutâneo.

Outra das causas mais documentadas de enfisema subcutâneo é a perfuração ou ruptura traqueal, que podem ser causados por chutes, acidentes em eventos esportivos ou perfurações com objetos pontiagudos.

A disposição superficial da traqueia, abaixo das vértebras cervicais, a expõe a este tipo de trauma. Em equinos com enfisema subcutâneo, atenção especial deve ser dada aos possíveis sinais de celulite ou septicemia, devido à possível infecção do tecido subcutâneo.

Diagnóstico de enfisema subcutâneo em cavalos

A busca por perfurações tanto no nível traqueal quanto no torácico também é uma parte vital do exame, com ênfase especial no nível axilar. Um enfisema dessa distribuição pode ter diferentes origens, sendo importante descartar pneumotórax que, embora possam ser complicações decorrentes de traumas traqueais, são mais frequentes no trauma torácico.

É por isso que,Embora a avaliação radiográfica e ultrassonográfica do tórax nos mostre esses processos, isso não precisa aparecer na perfuração traqueal., embora a distribuição do ar possa nos dar pistas a esse respeito.

É de vital importância avaliar a capacidade respiratória e o aparecimento de possíveis complicações diariamente durante a hospitalização. Provavelmente o mais interessante é fazer uma avaliação radiográfica e torácica caso a capacidade respiratória fique comprometida durante a internação.

Tratamento de enfisema subcutâneo em cavalos

Independentemente de ser utilizada uma intervenção cirúrgica do orifício que permite a entrada de ar, é necessário estabelecer um tratamento antimicrobiano para evitar infecção do tecido subcutâneo. O uso da penicilina é a droga de escolha, sendo necessário optar por altas dosagens projetadas para altos graus de infecção.

O uso de soro antitetânico também é recomendado e geralmente é administrado rotineiramente em cavalos com enfisema subcutâneo generalizado., dado o perigo especial de tétano em cavalos e o risco representado por este tipo de incidente.

A realização de traqueotomias neste tipo de perfuração melhora a capacidade respiratória do animal. Em idosos, a traqueostomia permite a colocação de um tubo endotraqueal, o que pode reduzir a passagem de ar pela solução de continuidade e a pressão sobre ela, levando a uma cicatrização mais rápida.

Em relação à ferida que provoca a entrada de ar, o estado dos tecidos deve ser avaliado na traqueoscopiapois pequenas perfurações podem ser fechadas com selos de fibrina em 24-48 horas. Porém, aberturas maiores devem ser fechadas para evitar a progressão do enfisema subcutâneo.