O vírus da AIDS em gatos

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Anonim

Apesar de sua personalidade forte e independente, os gatos são animais sensíveis que podem desenvolver inúmeras doenças. Entre elas, AIDS em gatos é uma das patologias mais frequentes e preocupantes que afetam a população felina.

Felizmente, hoje existe um tratamento eficaz para a AIDS felina que aumenta a expectativa de vida do gato infectado. Não obstante, a prevenção é a melhor forma de preservar a boa saúde do seu gatinho. A seguir, veremos os sintomas, formas de contágio e prevenção da AIDS em gatos.

Vírus da imunodeficiência felina (FIV)

Em princípio, deve ser esclarecido que O FIV afeta apenas gatos e não pode ser transmitido a humanos. É um tipo de vírus que afeta e destrói principalmente os linfócitos T do sistema imunológico felino.

É preciso lembrar que o HIV (ou HIV) que causa a AIDS humana é um vírus totalmente diferente, embora atue de forma semelhante no corpo humano.

Ao destruir linfócitos, O FIV deixa o corpo do felino mais vulnerável a muitas doenças. Como suas defesas naturais são enfraquecidas, infecções ou patologias mais simples podem prejudicar sua saúde.

O mais grave é que, quando a AIDS felina não é tratada adequadamente, essas doenças secundárias podem causar sua morte.

A AIDS em gatos é uma doença crônica que ainda não tem cura conhecida. Seu avanço no corpo do animal leva a uma deterioração progressiva de seu sistema imunológico. Porém, com um tratamento responsável e adequado, uma boa qualidade de vida pode ser proporcionada ao felino afetado.

Formas de contágio

A AIDS felina é transmitida através do contato direto com sangue ou saliva de um gato infectado. Esse contato geralmente ocorre principalmente durante lutas entre felinos. Por esse motivo, os gatos vadios estão mais expostos a se infectarem com essa patologia.

O contágio com FIV entre felinos durante a relação sexual ainda não foi comprovado. No entanto, a AIDS em gatos também pode ser transmitida de forma congênita. Quer dizer, a mãe pode transmitir FIV ao filho durante a gravidez ou parto.

Para evitar riscos, castração ou esterilização de felinos infectados é altamente recomendada para controlar a propagação da AIDS felina. E também é fundamental combater a superlotação das ruas e a proliferação de diversas doenças contagiosas.

Sintomas de AIDS em gatos

Os primeiros sintomas da AIDS felina podem aparecer alguns meses após o contato com FIV. Em princípio, são geralmente gerais e pouco específicos, e se intensificam com a evolução da doença.

Em termos gerais, os proprietários percebem que algo está errado quando seu gatinho começa a sofrer de infecções recorrentes. Ou seja, o gato repentinamente começa a sofrer infecções e fica constantemente doente.

Não obstante, alguns gatos podem viver anos sem apresentar quaisquer sintomas e levar uma vida totalmente normal. Por isso é tão importante ir periodicamente ao veterinário e fazer os estudos necessários para verificar a saúde do seu gatinho.

Os principais sintomas que podem estar associados à AIDS em gatos são os seguintes:

  • Febre.
  • Diarréia.
  • Perda progressiva de apetite e peso.
  • Perda de brilho em sua pelagem.
  • Gengivite.
  • Estomatite.
  • Doenças e infecções recorrentes.
  • Conjuntivite (inflamação do tecido conjuntivo).
  • Problemas de fertilidade (e abortos em mulheres).
  • Deterioração mental progressiva.

Tratamento da AIDS em gatos

O tratamento da AIDS felina consiste basicamente em fortalecer e prevenir a deterioração do sistema imunológico do gato infectado. A comida será um fator chave para melhorar a resistência e manter a boa saúde do seu gatinho. Além disso, existem vitaminas e suplementos naturais que podem ajudar a melhorar suas defesas naturais.

Depois de confirmar o diagnóstico, o veterinário também pode considerar o administração de alguns medicamentos antimicrobianos e antiinflamatórios. Esses medicamentos ajudam a combater ou prevenir a progressão de doenças subjacentes.

Será essencial evite expor o gatinho infectado a condições e contextos que coloquem sua saúde em risco. Por exemplo, saídas para o exterior devem ser evitadas devido ao alto risco de entrar em contato com agentes patogênicos ou se envolver em brigas de rua.

Junto com o exposto, o gato deve viver em um ambiente positivo e seguro, e receber os devidos cuidados, vacinas e alimentação de que necessita, para ter uma excelente qualidade de vida.

Prevenção

Quando se trata da saúde de nossos gatinhos, a prevenção é a palavra-chave. Para prevenir a AIDS em gatos, os seguintes cuidados básicos devem ser tomados:

  • Nutrição equilibrada, completa e de alta qualidade.
  • Medicina preventiva ao longo da vida do gato. Isso deve necessariamente incluir visitas ao veterinário a cada seis meses e respeitar sua carta de vacinação e desparasitação periódica.
  • Controle reprodutivo (castração ou esterilização).
  • Atividade física e estimulação mental em um ambiente enriquecido.
  • Ambiente positivo e seguro com higiene ideal.
  • Educação e socialização para evitar fugas e diminuir o risco de brigas com outros felinos.