Atualmente, existem muitos suplementos que podem impulsionar o sistema imunológico dos animais de estimação. Um deles é o alho para cães, cujos benefícios estão diretamente relacionados à dose administrada.
Tradicionalmente, o alho se consolidou como um dos alimentos mais versáteis em termos de uso. Além de sua importância culinária, as propriedades curativas atribuídas a ele são conhecidas mundialmente, fator que levou à criação de suplementos à base dessa planta bulbosa.
Porém, o consumo de alho entre cães pode ser conflituoso entre veterinários e naturopatas. A razão é que esse alimento é um daqueles classificados como tóxicos para cães e gatos.
No entanto, é importante destacar que, como todos os alimentos, o benefício ou dano dependerá da quantidade ingerida.
Propriedades do alho para cães
Hoje, existem várias marcas e formatos de suplementos de alho. Embora possam ser uma opção interessante, especialmente quando se trata de facilitar a administração, o consumo fresco da comida é preferível.
O alho cru, preservado de forma ideal em sua casca, garante o fornecimento de nutrientes relacionados aos seguintes benefícios:
- Melhora a circulação sanguínea ao mesmo tempo em que evita a formação de coágulos. Além disso, tem efeito vasodilatador.
- Reduz o chamado colesterol ruim.
- Ajuda a reduzir o risco de tumor.
- Estimula o sistema linfático e promove a desintoxicação do corpo.
- Tem ação antibiótica, antifúngica e antibacteriana, ao mesmo tempo que é compatível com a flora bacteriana do organismo.
Outro benefício do alho para cães reside em sua efeito antiparasitário, que atua como repelente natural contra pulgas e carrapatos. Após uma ingestão sustentada e controlada ao longo do tempo, o cheiro característico deste alimento é exalado pela pelagem do cão.
No entanto, este poder repelente sempre deve ser complementado com tratamentos veterinários relevantes para proteção eficaz.
Apesar das muitas propriedades desta planta, nem sempre o seu consumo pode ser aconselhado. De fato, cães que estão tomando qualquer tipo de medicamento devem ser mantidos fora do caminho para evitar possíveis efeitos adversos. Imunossupressores, anticoagulantes, antiácidos, antitumores ou aqueles destinados à saúde cardíaca são os mais incompatíveis.
Além disso, é preferível evitando a administração de alho em cadelas grávidas, lactantes ou cachorros menos de seis meses.
Dose recomendada
O consumo de alho não deve representar nenhum perigo se a dose adequada for ingerida. Este último vai depender do peso do cão, sendo meia colher de sopa para um cão com cerca de sete quilos. O mais aconselhável é descascar o alho, picar, esmagar e, em seguida, dar ao animal, de estômago vazio ou com a alimentação habitual para facilitar a deglutição.
No caso de ultrapassar a dose estipulada, o alho para cães pode até ser considerado venenoso, como o alho-poró ou a cebola. Além disso, É importante notar a sensibilidade adicional de certas raças de origem asiática como o shiba inu ou o akita.
O envenenamento por alho pode alterar o estado das células vermelhas do sangue, resultando em anemia. Distúrbios gastrointestinais, letargia, aumento das frequências cardíaca e respiratória são os efeitos adversos mais comuns.
Portanto, antes de dar alho ou qualquer outro tipo de suplemento ou remédio natural a um animal, você deve falar com um veterinário holístico qualificado.
Apostar em uma medicina alternativa pode ser uma opção interessante. Porém, diante de certas patologias é aconselhável recorrer a tratamentos veterinários de eficácia comprovada, o que leva a um monitoramento controlado para atingir, assim, o bem-estar do animal.
