Tratamento de micose em cavalos

A micose em cavalos é uma das doenças de pele mais comuns e contagiosas, podendo até afetar humanos. Portanto, conhecer suas fases, fazer um diagnóstico precoce e prevenir a transmissão será fundamental para minimizar o impacto da infecção.

Micose em cavalos, também chamada de dermatofitose equina, é uma infecção de origem fúngica Afeta os tecidos superficiais da pele e dos cabelos. Os principais fungos responsáveis pela doença são Trichophyton equinum Y Trichophyton mentagrophytes.

O contágio do animal é produzido pela exposição direta ao fungo, comum no solo. Da mesma forma, o contato direto com pessoas doentes ou animais ou objetos contaminados, principalmente de higiene, também são fontes importantes de infecção.

Diagnóstico e fases da doença

Micose em cavalos geralmente aparece nas células mortas da pele e do couro cabeludo para formar uma espécie de manchas circulares com tendência a alopecia e descamação. As áreas de maior atrito com as rédeas ou a sela são as mais suscetíveis ao contágio; eles podem se espalhar para outras áreas do corpo.

Aos primeiros sintomas de crosta, descamação ou coceira, os proprietários devem consultar o veterinário competente. UMA diagnóstico precoce por meio de amostragem de tufos próximos à lesão Evita a propagação corporal do fungo, além do risco de contágio.

A confirmação por meio de cultura fúngica positiva é o método mais confiável, apesar de exigir equipamento de laboratório especializado e um período de crescimento de até 10 dias. Portanto, de forma alternativa ou complementar um diagnóstico microscópico de cabelos ou raspagem de pele é geralmente usado para agilizar o processo. Ambas as técnicas também são comuns na confirmação de micose em outros mamíferos, incluindo humanos.

Conforme a infecção se desenvolve, além de coceira e queda de cabelo, podem ocorrer sintomas de vermelhidão e inchaço. Mesmo assim, a progressão das lesões permanecerá sem relação, exceto em casos de extrema gravidade, com as células vivas da pele e tenderá a diminuir espontaneamente.

Tratamento de micose em cavalos

Apesar da importância do diagnóstico precoce, em condições de boa higiene, isolamento do animal e desinfecção das instalações, a micose costuma ter remissão por conta própria. O uso de xampus ou loções veterinárias pode acelerar a recuperação, embora sua eficácia varie entre alguns cavalos e outros.

Em geral, a maioria dos animais afetados respondem positivamente às lavagens com enilconazol, mesmo éguas grávidas. O óleo da árvore do chá, como alternativa natural, também pode atuar como um antifúngico menos agressivo. Em ambos os casos, a dose e a frequência de administração devem ser consultadas com o especialista em equinos.

De forma complementar, o limpeza completa de superfícies e objetos que possam ter estado em contato com o animal. Essa etapa será fundamental para combater a doença e qualquer risco de contágio, pois eliminará o foco infeccioso.

Tanto na limpeza das instalações quanto na aplicação do tratamento tópico, a equipe deve estar suficientemente protegida para evitar a propagação do fungo. Da mesma forma, o uso de macacões e materiais descartáveis, acompanhados do seu correto descarte, serão aspectos importantes que devem ser avaliados.

Elaborar um protocolo de intervenção que garanta o isolamento do animal afetado e a segurança de outros animais e pessoas ajudará a remediar a doença. Portanto, embora a micose em cavalos tenha uma taxa de aparecimento relativamente alta, seus sintomas não precisam ser complicados por uma ação cuidadosa e persistente.

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