Hérnia diafragmática em gatos: causas e sintomas

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Anonim

Os gatos podem sofrer de doenças pouco conhecidas, como a hérnia diafragmática. Embora o seu nome represente respeito, é conveniente saber quais são os sintomas desta patologia, o que a provoca e o que fazer nesta situação se ocorrer num felino doméstico.

Como acontece com qualquer condição, a melhor opção é ir ao veterinário imediatamente, assim que detectar qualquer anormalidade no animal. Em muitos casos, algumas horas podem significar a diferença entre uma anedota e um quadro sério. Com base nessa premissa, vamos contar a seguir tudo o que você precisa saber sobre a hérnia diafragmática em gatos.

O que é uma hérnia diafragmática?

Em primeiro lugar, uma hérnia se refere a um saco formado no peritônio, a membrana que reveste a cavidade abdominal. Este passa através da fáscia - forte camada da parede abdominal que envolve o músculo - através de um orifício ou área fraca dele.

Um tipo de hérnia é a hérnia diafragmática, que pode ser uma anomalia congênita ou traumática. Por outro lado, entre as anomalias pericárdicas congênitas mais comuns em cães e gatos, está a hérnia diafragmática peritônio-pericárdica.

A hérnia diafragmática peritônio-pericárdica é a anomalia mais comum em cães e gatos. Nessa condição clínica, uma comunicação duradoura é gerada entre as cavidades pericárdicas e as do peritônio.

O primeiro corresponde à membrana que reveste o trato abdominal e as vísceras, enquanto o segundo é a membrana que envolve o coração. A gravidade desta patologia depende dos órgãos que estão comprometidos, embora os mais freqüentemente afetados sejam o fígado e a vesícula biliar.

Quais são as causas desta patologia?

Em gatos, a hérnia geralmente é causada por trauma, devido a um acidente de carro ou quedas de uma superfície alta. O trauma também pode causar fraturas nas costelas, lacerações e hematomas pulmonares.

Isso porque o conteúdo abdominal invade o tórax e pode causar alterações no pulmão e no coração. Já as manifestações digestivas causadas pela hérnia diafragmática são mínimas.

Quais são os sintomas de uma hérnia diafragmática?

O principal sintoma de uma hérnia diafragmática é a falta de ar. Especificamente, essa patologia está relacionada a problemas respiratórios, uma vez que é difícil para o animal expandir os pulmões para inspirar. Entre os sinais clínicos mais comuns, são observados os seguintes:

  • Problemas respiratórios.
  • Respiração rápida e superficial.
  • Preciso respirarO animal força sua postura e estende a cabeça e o pescoço.

Em qualquer caso, é necessário enfatizar que os sintomas variam de acordo com a gravidade da hérnia e a quantidade de material abdominal presente no tórax. Entre outros dos sinais mais comuns, incluem-se tosse, dispneia e estertores.

Se o conteúdo do tórax também estiver alojado no fígado, essa condição pode causar icterícia. Além disso, a icterícia - amarelecimento da pele e das membranas mucosas devido ao aumento da bilirrubina no sangue - é frequentemente acompanhada por insuficiência hepática.

Nos casos mais graves ou crônicos problemas de vômito e regurgitação foram manifestados no animal. A disfagia, uma clara dificuldade para engolir, também pode ser detectada.

Como a hérnia diafragmática é diagnosticada e tratada?

Para confirmar o diagnóstico, radiografias de tórax são necessárias. Este tipo de teste clínico também pode detectar a presença de qualquer outra anormalidade no gato.

Ao fazer o raio-X, se o animal estiver são, será observada a silhueta do coração e dos pulmões. Se houver uma hérnia, o deslocamento dos espaços pulmonares e do conteúdo abdominal dentro da cavidade torácica é detectado. Além disso, a silhueta do coração e a linha diafragmática são perdidas.

Além disso, o veterinário pode decidir complete o diagnóstico realizando outros exames de imagem. Entre eles, encontramos o seguinte:

  • Ultra-som abdominal e ecologia torácica.
  • Radiografia de contraste.
  • Tomografia computadorizada.

A única maneira de corrigir a hérnia diafragmática em gatos é a cirurgia. Para isso, o animal deve receber anestesia geral, por isso deve estar estável. O procedimento retorna os órgãos abdominais ao abdômen e a ruptura do diafragma é suturada. Se houver acúmulo de ar, fluido ou sangue na cavidade torácica, um tubo será colocado para remoção.

É bem provável que a operação seja realizada por um cirurgião veterinário, pois não é uma tarefa de cuidados primários.

Assim que a cirurgia for feita, o animal precisaria ser hospitalizado por um curto período de tempo. Desta forma, a dor pode ser controlada e o animal acalmado. O índice de sucesso desse tipo de cirurgia é alto e a recuperação do animal é completa, porém, as lesões sofridas influenciarão no resultado da operação.

Antes de qualquer sintoma ou comportamento estranho detectado no gato, é preciso ir a um especialista. Só ele pode determinar o que acontece ao animal e como consertar.