6 animais híbridos que você deve conhecer

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Anonim

Ao pensar em animais híbridos, nossa mente pode vagar por diferentes seres fantásticos. Literatura e cinema tiveram uma influência significativa neste aspecto, já que a cultura geral tende a criar criaturas impossíveis a partir do que já existe.

No entanto, na natureza podemos encontrar animais híbridos tão ou mais interessantes do que os narrados. Mesmo assim, nem todos têm um futuro promissor em nível evolutivo, uma vez que a hibridização geralmente acarreta uma série de custos associados. Se você quiser saber mais sobre este tópico, continue lendo.

6 animais híbridos que você deve conhecer

A Terra abriga fauna e flora que se dividem em reinos, ordens, famílias, gêneros e outros grupos taxonômicos. Quanto mais próximas duas espécies estiverem em um nível filogenético e geográfico, maior será a probabilidade de ocorrer um evento reprodutivo. Animais híbridos emergem dessa união, mas a intervenção humana também desempenha um papel importante.

Um detalhe curioso de animais híbridos é que seu nome científico inclui as designações de seus pais. Primeiro, aparece o nome do homem, seguido pelo da mulher. Damos alguns exemplos.

1. Balfin

O nome dá uma pista de que os golfinhos estão envolvidos em sua aparência. Como foi observado, os pais da baleia (Tursiops truncatus x Pseudorca crassidens) são um golfinho nariz de garrafa e uma falsa baleia assassina.

Em relação ao seu aspecto, apenas espécimes em cativeiro foram observados no Sea Life Park do Havaí. Seus pais compartilhavam o mesmo habitat e deram origem a 3 descendentes diferentes, cuja forma, tamanho e cor resultam da combinação das duas espécies.

2. Bengala

Não há dúvida de que os felinos são amados na maioria das culturas, pois fazem parte de lares em todo o mundo. A bengala é um felino que rompe com os preconceitos, pois a sua coloração selvagem o afasta do típico gato doméstico. Este animal híbrido responde ao nome de Felis silvestris x Prionailurus bengalensis.

Em última análise, isso significa que este híbrido surge do cruzamento fortuito entre um gato doméstico (F. silvestris) e um gato leopardoP. bengalensis) Hoje em dia, é reconhecida como uma raça própria, a raça bengali.

3. Cama

Sim, o nome é bem escrito e sim, realmente existe um animal híbrido com esse apelido. Especificamente, a cama (Camelus dromedarius x Lama glama) é um animal resultante do cruzamento entre uma lhama (Lama glama) e um dromedário (Camelus dromedarius).

Para nos situarmos, o dromedário vive no continente africano e tem uma corcova única, característica pela qual se diferencia dos camelos. Por outro lado, a chama está presente em diversos países da América do Sul.

O dromedário excede o tamanho da lhama em 6 vezes, então a ninhada nasceu por meio de inseminação artificial. Apesar do tamanho de seu pai, a cama é um híbrido ainda menor que a lhama, com orelhas pequenas, mas uma longa cauda dromedária.

Lhamas carregam metade dos genes na cama.

4. Dzo

As espécies Bos grunnies x Bos primigenius surge do cruzamento entre um iaque Y uma vaca. Destaca-se por ser um animal muito forte, utilizado nas diversas atividades agrícolas de países como Nepal, Butão ou Mongólia. Além disso, também é apreciado pela carne, considerada uma iguaria para quem o come. Ao nível do corpo, assemelha-se a uma vaca, que ao mesmo tempo tem a longa pelagem de um iaque.

5. Jagleón

Embora o nome possa soar semelhante a alguma cidade ou município coreano, não é. O jagleón (Panthera onca x Panthera leo) surge do cruzamento entre uma leoa (Panthera leo) e um jaguar macho (Panthera onca).

Em sua aparência, o homem tem 100% de responsabilidade, já que este animal híbrido não aparece na natureza. A principal razão para a ausência desse híbrido na natureza é que ambas as espécies vivem em ecossistemas totalmente diferentes.

Atualmente, Tsunami e Jazhara são os dois jangleons mais famosos. O primeiro é um macho dourado com manchas claras, enquanto o segundo é uma fêmea com manchas pretas. No caso dos machos, nenhum macho jangleon-guará foi observado.

6. Narluga

Da travessia entre um narval e uma beluga, o narluga aparece ou Monodon monoceros x Delphinapterus leucas. O crânio pertencente a este animal híbrido foi descoberto na Groenlândia em 1990 pelo biólogo Perter Heide-Jørgensen.

Os estudos realizados confirmaram que este híbrido surge do cruzamento entre um macho beluga e uma mãe narval. Atualmente, este crânio é a única evidência científica existente sobre ele.

Em última análise, os animais híbridos podem surgir espontaneamente na natureza. Porém, o homem também influencia notavelmente sua aparência, já que muitas vezes se cruzam espécies que nunca seriam encontradas entre eles em um ambiente natural.

De qualquer forma, a maioria dos híbridos é estéril, então eles não poderão ter descendentes. No entanto, para sua aparência, seus pais devem estar próximos na escala evolutiva.