Diferenças entre animais silvestres e domésticos

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Anonim

Conhecer e respeitar as diferenças entre animais silvestres e domésticos é fundamental para preservar as espécies e não criar riscos desnecessários.

Diferenças entre animais silvestres e domésticos: hábitos e biologia

É verdade que a beleza de alguns animais silvestres é tão impressionante que nos chama a atenção. Mas devemos conscientizar sobre as diferenças entre animais silvestres e domésticos.

Condenar um animal selvagem e de espírito livre a uma vida de confinamento doméstico é um ato de egoísmo. Não é porque gostamos de seguir uma moda ou admirar suas belezas exóticas que temos o direito de aprisioná-las.

Aqui apresentamos as 3 principais diferenças entre animais silvestres e domésticos para te ajudar a entender a necessidade de respeitá-los.

  1. Capacidade de domar

Domesticação resulta de um processo adaptativo muito longo e complexo. E algumas espécies sofreram com isso durante seu desenvolvimento histórico.

Não há acordo sobre a explicação de por que exatamente isso aconteceu com alguns animais e não com outros. O que se aceita é que algumas espécies demonstraram naturalmente uma predisposição para conviver com os humanos.

Encontramos nos cães o melhor exemplo do fenômeno da domesticação. Supõe-se que tudo começou quando o lobo mais manso da matilha se aproximou de um grupo de homens em busca de abrigo e calor. O homem usou a empresa para otimizar sua estratégia de caça e proteção de sua família.

A gradual transformação genética do lobo em cachorro foi somada a fatores externos e mudanças culturais. E isso permitiu o surgimento de diferentes raças de cães.

O cachorro é um animal doméstico assim como o gato. O próprio lobo, da mesma forma que a maioria dos animais selvagens, pode ser domado, mas não domesticado. E não se trata de dar educação a ele, é uma questão genética.

  1. Características da infância na vida adulta

Talvez a mais importante das diferenças entre animais selvagens e domésticos. Isso significa que alguns animais podem manter características de sua infância ao longo de suas vidas.

Isso explica porque cães e gatos podem controlar seus instintos e viver juntos como membros de uma família. Os animais silvestres não possuem essa característica genética e desenvolverão seus instintos, mesmo em reprodução em cativeiro.

Portanto, criar um animal selvagem é tão perigoso para os humanos quanto para essas espécies selvagens.

  1. Autonomia e independência

Devemos tirar da cabeça que os animais selvagens precisam de nós para protegê-los, mimá-los ou cuidar deles. Na realidade, eles podem se tornar mais independentes do que os seres humanos.

A liberdade é condição sine qua non para o desenvolvimento saudável desses animais. Para se desenvolver adequadamente, o animal silvestre precisa aguçar seus instintos e exercer sua autonomia. Humanizá-los é um risco desnecessário para todas as espécies.

O perigo da moda

As sociedades criam hábitos e tendências diferentes durante seu crescimento. Algumas delas são massivamente divulgadas pela mídia, dando origem a modas.

Anorexia e bulimia eram distúrbios que afetavam a saúde de muitas pessoas. Foi pela exigência de ter um corpo digno de modelos para se encaixar na sociedade e usufruir dos benefícios da moda.

Infelizmente, os animais também não escaparam da moda. Existem espécies que se tornam moda em uma determinada década. Em parte, esse fenômeno é explicado pelos filmes e pelo comportamento das celebridades.

Essas estrelas internacionais se tornam ícones. E muitas pessoas imitam seus hábitos buscando melhorar sua qualidade de vida ou sua autoestima.

Propriedade legal e responsável

Nunca é demais lembrar que muitos animais não são permitidos como animais de estimação. Na Espanha, existe uma lista detalhada de espécies exóticas consideradas ilegais.

Também é necessário esclarecer que a criação em cativeiro de espécies ameaçadas de extinção é ilegal. O proprietário pode sofrer sérias penalidades financeiras e legais.

O tráfico de animais silvestres é uma triste realidade que aflige muitos países. Por isso, é fundamental se certificar da procedência do animal e escolher conscientemente onde comprá-lo.Não é recomendado negociar com pessoas físicas ou lojas sem registro oficial reconhecido pelo órgão competente.

O perigo de acabar financiando o mercado negro para a venda de animais é muito grande.

Respeitar as diferenças entre animais silvestres e domésticos é a melhor forma de viver em harmonia com o meio ambiente.

Fonte da imagem principal: yokopakumayoko