11 animais adaptados ao frio extremo

Os seres vivos se adaptaram aos diferentes climas existentes na Terra. Graças a isso, em quase todos os ecossistemas existe uma grande diversidade de espécies. Isso inclui pontos polares onde o ecossistema é extremamente frio, o que não impede que animais como ursos polares vivam sem problemas.

Para esses seres, baixas temperaturas ou neve fazem parte de suas vidas, e por isso fazem as mudanças necessárias para sobreviver. No próximo artigo contaremos tudo sobre os animais adaptados ao frio extremo. E sem usar casaco extra!

Quais animais são adaptados ao frio extremo?

Os animais são classificados em duas categorias com base em sua capacidade de regular a termorregulação: ectotérmicos e endotérmicos. Os primeiros não são capazes de gerar quase calor corporal, por isso dependem do ambiente para se aquecer. Por exemplo, um lagarto busca o sol para obter energia de seus raios e poder se ativar durante o dia.

Animais endotérmicos são aqueles que geram calor interno com seu metabolismo. Portanto, são capazes de habitar áreas frias e até congeladas (algo que ocorre em mamíferos e aves). No lado negativo, deve-se notar que os endotérmicos precisam comer muito e com frequência para manter a temperatura corporal constante.

Muitos endotérmicos podem viver nos pólos antárticos ou árticos, já que sua pele, seu tamanho ou sua quantidade de gordura acumulada permitem que eles resistam melhor a condições extremas. Embora pareça que esses lugares inóspitos não abrigam vida, a verdade é que existem vários seres vivos adaptados ao ambiente.Mostramos alguns dos animais mais resistentes ao frio.

1. Urso Polar

É a única espécie de urso com pelagem totalmente branca externamente, assim como a região onde vive. Ele também é o único em seu grupo que come 100% de carne (principalmente focas). Apesar de sua bela aparência, vale ress altar que seus cabelos não são esbranquiçados propriamente ditos: cada mecha é transparente e livre de pigmentos, mas ao refletir a luz adquire uma tonalidade esbranquiçada.

Tem pernas desenvolvidas para poder caminhar ou nadar longas distâncias. Tanto as orelhas quanto a cauda são pequenas, para evitar a perda de calor do corpo. Além disso, este urso tem pelagem densa e uma grande camada de gordura por todo o corpo. Embora esses mamíferos não hibernem, as fêmeas grávidas procuram abrigo durante o inverno.

2. Raposa do Ártico

Também conhecida como raposa polar, distribui-se entre as tundras da América do Norte e da Eurásia.Tem orelhas pequenas e uma espessa camada de pelos brancos para sobreviver a temperaturas tão baixas quanto -50°C. Claro, muda de cor quando chega o verão e tem uma grande cauda peluda. Pode pesar até 9 quilos e fica ativo o ano todo (não hiberna, migra para locais menos frios).

A sua alimentação principal são as aves e pequenos mamíferos, mas se estes forem escassos pode recorrer à eliminação.

3. Selo

De todas as espécies de focas, apenas algumas vivem em climas frios. Uma das mais importantes é a Gronelândia ou Harpa (Pagophilus groenlandicus). Seu habitat são os oceanos do Atlântico Norte e da Geleira Ártica.

Os adultos têm pelagem cinza-prateada, com a face preta e uma mancha escura no dorso. Os jovens têm pêlo branco-amarelado. Eles passam pouco tempo em terra firme e vivem em colônias. Alimentam-se de peixes e invertebrados marinhos.

4. Lebre Ártica

A lebre polar é outro animal adaptado ao frio extremo. Vive nos países com as temperaturas mais baixas do mundo: Gronelândia, Finlândia, Suécia, Noruega, Islândia e Dinamarca. Embora sua pelagem seja branca no inverno, quando chega o verão, ou migra para lugares mais agradáveis, muda de cor para um tom azul gelado. Coma brotos, folhas e bagas.

5. Baleia

Várias espécies de baleias passam o tempo em áreas frias. Uma delas é a baleia boreal ou groenlandesa (Balaena mysticetus), de corpo robusto, nadadeira dorsal, podendo chegar a 18 metros de comprimento e 100 toneladas de peso. Sua população diminuiu significativamente devido à caça. Eles passam a vida inteira em águas árticas e suas migrações são curtas. Eles nadam com a boca aberta para filtrar o krill com suas barbas e se alimentar.

6. Pinguim

Esta ave marinha que não voa e vive no hemisfério sul é outro animal adaptado ao frio extremo. Nada graças às suas nadadeiras ósseas e rígidas. Seus pés estão bem para trás no corpo e, como resultado, os pinguins não conseguem andar muito bem em terra. Mas, no mar, podem chegar a 60 km/h quando procuram uma presa.

Essas aves são capazes de reter boa parte do calor do corpo graças à sua plumagem de três camadas (sua espessa camada de gordura) e vasos sanguíneos especializados. Além disso, eles têm uma forma corporal especializada para nadar em alta velocidade.

7. Morsa

Outro mamífero marinho que vive na região do Ártico. Existem três subespécies dentro do mesmo complexo (Odobenus rosmarus): uma do Atlântico (Odobenus rosmarus rosmarus), outra do Pacífico (Odobenus rosmarus divergens) e uma terceira do Mar de Laptev (Odobenus rosmarus laptevi).

Os segundos citados aqui são os maiores, mas todos possuem uma grande camada de pele para não perder calor. Os machos perdem os pelos no verão, que mudam de cor dependendo da temperatura e do ambiente. Se estiverem na água, ela fica esbranquiçada ou rosa. Eles comem mariscos, peixes e qualquer animal pequeno que viva na água.

Tanto os machos quanto as fêmeas possuem grandes presas, que representam a característica corporal mais distinta.

8. Renas

Entre os animais adaptados ao frio extremo, podemos encontrar o caribu ou rena, que vive no Hemisfério Norte, mais precisamente no Canadá, Alasca, Rússia e Groenlândia. Foi domesticado na Finlândia, Suécia e Noruega. Pode pesar até 300 quilos, os machos vivem separados do rebanho e migram em bandos. Graças aos cascos largos, esses herbívoros podem caminhar na neve.

9. Sapo da floresta

Todos os animais que mostramos até agora eram endotérmicos, ou seja, aves ou mamíferos capazes de armazenar o calor do próprio corpo. Enfim, você sabia que existem alguns seres menos conhecidos que se adaptam perfeitamente ao frio?

O melhor exemplo disso é o sapo de madeira, um anfíbio anuro encontrado no Alasca e no Canadá. Esse animal, de 3 a 7 centímetros de comprimento, é capaz de permanecer congelado sob o gelo por até 6 meses e depois emergir dele com vida. A grande quantidade de glicose que sintetiza antes das geadas serve como anticongelante, além de outras adaptações específicas.

10. Elefante marinho

Um dos parentes mais próximos das focas são os elefantes marinhos, que atualmente consistem em duas espécies: Mirounga angustirostris e Mirounga leonina.Esses animais podem ser encontrados no Alasca e na Antártida, embora também sejam vistos em regiões próximas a esses ecossistemas frios.

O corpo dos elefantes marinhos é maior que o das focas, pois acumulam gordura com mais eficiência para se proteger do frio. Além disso, são caracterizados por terem um nariz alongado que pende como se fosse uma tromba. Na verdade, esta é a característica na qual eles basearam seu nome “elefante”.

11. Besouro cabeça chata

Este belo besouro é comum em várias áreas da América do Norte. Mede de 1 a 1,4 centímetros, tem corpo achatado dorsoventralmente e abdômen com 5 segmentos visíveis. Sem dúvida, o que mais chama a atenção da espécie é sua coloração dorsal vermelha.

Quando a geada se aproxima, esses besouros se refugiam sob a casca úmida das árvores. Graças à presença de proteínas anticoagulantes em seu corpo, eles são capazes de sobreviver a temperaturas de -150 °C.

Como você pode ver, existem muitos animais adaptados ao frio extremo. Alguns suportam baixas temperaturas gerando muito calor e armazenando-o em seus cabelos e penas, enquanto outros até congelam, mas não o suficiente para morrer. Sem dúvida, a natureza e a seleção natural nos fornecem exemplos fascinantes, seja qual for o assunto.

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