Monogamia não existe apenas nas relações entre humanos. Também pode ser encontrado na natureza, e é que em algumas espécies de animais existe uma relação de casal. Não é comum, mas esses animais formam laços que vão além das funções reprodutivas básicas.
As razões que explicam a monogamia de alguns animais
Alguns animais fortalecem seus laços além da reprodução. Na maioria dos casos, esse comportamento pode ser explicado além de suposições românticas. Aliás, o romantismo não é o verdadeiro protagonista dessa história.
Então, por que existem animais que vivem em pares? Os motivos são muito variados, mas podem ser reduzidos a dois: proximidade e educação. No caso da primeira, é basicamente quando animais da mesma espécie se encontram após percorrerem longas distâncias.
Por padrão, um link permanente é criado com aquele que está próximo. Em outras palavras, a proximidade torna-se um problema de sobrevivência e reprodução.
Criar é outro dos principais aspectos do porquê de existirem animais com apenas um par. Assim como os seres humanos, ser bons pais e defender seus filhos é fundamental.
Ou seja, muitas vezes esses animais são mantidos juntos para o bem de seus filhos. Em um ambiente inóspito e cheio de perigos, ficar junto aumenta a taxa de sobrevivência dos filhotes.
Os incríveis animais de um casal solteiro
Periquitos
Os periquitos são um dos animais mais fiéis. São extremamente sociáveis e quando acasalados costumam ficar juntos para sempre. De fato, quando o casal morre, eles podem sofrer episódios muito fortes de ansiedade e estresse.
Penguins
As condições climáticas nas quais os pinguins nascem e crescem são muito extremas. A única forma de garantir que os jovens sobrevivam e cheguem à fase adulta é a união e a força dos pais. Nesse caso, tanto o macho quanto a fêmea são responsáveis pelo cuidado dos ovos e posterior criação dos filhos.
Grey Wolf
O lobo cinzento, nativo da América do Norte, Oriente Médio e Eurásia, também é outro dos animais de maior destaque em que existem casais. Este lobo costuma formar uma matilha com a fêmea e os filhotes de ambos. Eles são extremamente protetores e fiéis, então se alguém ou alguma coisa atacar algum dos membros, eles enfrentarão a fúria desse incrível animal.
Albatross
Albatrozes são outra das espécies de aves que sempre voltam com o mesmo parceiro. Eles atingem a maturidade sexual consideravelmente tarde.
No entanto, uma vez que eles se reproduzem, eles ficam com o mesmo parceiro para sempre. Mesmo que viajem pelo mundo, sempre voltam com seu primeiro e único parceiro.
Animais que ficam juntos para sempre
French Angelfish
Esses lindos peixes são muito leais e protetores. Uma vez que eles se reproduzem, eles ficam juntos até a morte. Ao contrário de outras espécies animais, este casal não cuida de seus filhos depois que nascem. Mas eles ficam juntos; assim ficam mais fortes para enfrentar outros predadores.
Coruja
As corujas ficam juntas bem depois da época de reprodução e reprodução. Ambos são responsáveis por criar e alimentar seus filhos. Como informação adicional, eles são extremamente protetores, são até capazes de perder a vida em defesa de seus filhotinhos.
Gibbon
É muito natural que os gibões vivam com apenas um parceiro por toda a vida. O vínculo que eles costumam desenvolver é muito forte e os motivos para esse fato são mais práticos do que românticos.
O casal gibão divide recursos e cria os filhos juntos. Eles ficam juntos o dia todo, o que se traduz em maior proteção mútua contra ameaças de outros animais, menor gasto de energia e otimização de recursos.
Cupins
Esses bichinhos minúsculos também podem ser monogâmicos. Claro, nem todos os cupins se enquadram nessa definição, apenas algumas espécies. Após o namoro, o casal de cupins procurará um local seguro para se reproduzir e criar uma nova colônia onde se tornarão rainha e rei.
Esses animais de um par são extraordinários. Eles usam a força e a união como base para enfrentar os desafios e obstáculos que podem surgir ao longo de suas vidas.O aspecto romântico, na visão do ser humano, não é o que os move, mas a praticidade, a proteção e o aumento das chances de sobrevivência como espécie.