Nós, amantes de gatos, sempre gostamos de aprender mais sobre esses incríveis felinos e nos encantar com suas habilidades, mas será que temos ideia de quantos gatos existem no mundo inteiro?
É possível calcular quantos gatos existem no mundo inteiro?
Todos nós provavelmente assumimos que a população felina é muito abundante, já que os gatinhos se reproduzem com muita facilidade. Mas seríamos realmente capazes de estimar quantos gatos existem no mundo inteiro?
A Ecology Global Network aceitou o desafio de calcular o número total de gatinhos em todos os continentes.Segundo seus cálculos, haveria cerca de 600 milhões de gatos no mundo entre gatos domésticos, errantes e os encontrados em abrigos e abrigos.
Logicamente, isso é uma estimativa, já que seria impossível contar todos os gatos existentes no planeta. Principalmente se considerarmos que a população de rua cresce diariamente, sem que haja um registro que nos permita acompanhar sua evolução.
Para se ter uma ideia, só na Espanha estima-se que cerca de 140.000 cães e gatos são abandonados a cada ano. Se projetarmos esse número para níveis globais, fica claro por que é tão difícil saber quantos gatos existem no mundo.
Mais uma vez devemos lembrar a importância de evitar animais abandonados nas ruas; e também por que é tão urgente e necessário controlar a superpopulação das ruas. Entre outras coisas, para evitar a propagação de doenças.
Quantas raças de gatos existem no mundo?
Essa é outra pergunta difícil de responder com precisão, já que nem todas as raças felinas são reconhecidas e registradas. Além disso, existem várias associações e sociedades felinas internacionais e locais que reconhecem diferentes raças de gatos.
Para citar alguns exemplos, a Cat Fanciers' Association (CFA) reconhece 42 raças de felinos, enquanto a Federação Internacional de Felinos (FIFe) reconhece 48 raças. Por sua vez, a International Cat Association (TICA) tem um registro com um total de 71 raças de gatos no mundo.
Por que existem tantos gatos no planeta?
Os números confirmam que o Felis catus –gato doméstico– é o felino com maior distribuição e melhor adaptação da história. Em parte, isso se deve aos poderosos instintos de caça e à inteligência desses gatos. Apesar de seu pequeno tamanho, os gatinhos têm todas as habilidades físicas, sensoriais e cognitivas dos grandes felinos.
No entanto, seu sucesso está inegavelmente associado ao interessante vínculo gerado entre os gatinhos e a humanidade. Não sabemos exatamente como começou a relação entre homem e gato, mas vemos que foi claramente benéfica para ambas as partes.
Sua domesticação provavelmente começou há cerca de 10.000 anos, mas sua jornada ao lado da humanidade foi matizada. Para os egípcios, os gatos eram animais sagrados cuja figura era associada a divindades.
Durante a Idade Média, muitos felinos –especialmente os pretos– foram associados à feitiçaria, pelo que foram mortos e expulsos das cidades.
Posteriormente, eles recuperaram um papel essencial no controle de pragas, especialmente no continente europeu. Felizmente, os gatinhos ganharam seu merecido lugar como animais de estimação, principalmente a partir de meados do século XIX.
Mas a biologia também tem um papel fundamental
Claro, a biologia também desempenha um papel fundamental na reprodução felina. Basicamente, a população mundial de gatos nunca seria tão alta ou cresceria tão rápido se não houvesse uma 'instalação de criação'.
Normalmente, as gatas experimentam seu primeiro cio perto do final dos seis meses de vida. Mas isso pode variar dependendo do clima e da disponibilidade de luz solar no seu ambiente, e até mesmo do seu próprio metabolismo.
O calor dos gatos pode se estender por vários meses, do final do inverno ao início do outono. As fêmeas que vivem dentro de casa, com temperaturas ótimas e boa luminosidade, podem permanecer no cio o ano todo.
Após uma gestação de aproximadamente 60 dias, a gata pode dar à luz uma ninhada de até seis ou sete filhotes. E algumas semanas após o parto, após terminar de desmamar seus filhotes, a fêmea estará novamente fértil: poderá engravidar novamente.
Nesse sentido, é muito importante se informar sobre o cio em gatas antes de decidir adotar uma fêmea felina. Deve ser lembrado que a esterilização é a melhor forma de evitar ninhadas não planejadas e ajudar a combater a superpopulação de animais vadios.