Terapia com cachorros abandonados para presidiários

A utilização de cães para ajudar pessoas com diversos tipos de problemas físicos ou emocionais é uma realidade cada vez mais tangível. Nesta ocasião vamos nos concentrar na terapia com cães abandonados que está sendo realizada com jovens presos em uma prisão em Pontevedra, com o objetivo de reintegrá-los à sociedade.

Em busca da integração social de jovens encarcerados

Os membros da Fundação Érguete, com sede na cidade de Vigo, são os que levam a cabo o chamado programa Itínere.O objetivo é conseguir a incorporação social e laboral das pessoas privadas de liberdade ou em processo de soltura.

No Centro Penitenciário A Lama, esta instituição atende um grupo de jovens com menos de 25 anos. São meninos que, em sua maioria, foram presos por:

  • Petty Theft
  • Lutando
  • Tráfico de drogas em pequena escala
  • Dirigir embriagado ou sem habilitação repetidamente

Além disso, a maioria desses jovens não concluiu o Ensino Médio Obrigatório (ESO) e também nunca trabalhou.

Conheça o trabalho de uma fundação que, junto com um abrigo de animais, apoia jovens presos por meio de terapia com cães abandonados.

Programa de atendimento a crianças internadas baseado em terapia com cães abandonados

Para interagir com os meninos detidos, a fundação achou que a fórmula ideal era incluir cachorros. Mas neste caso, ele achou importante que eles não fossem apenas peludos especialmente treinados para este tipo de tarefa.

Por isso ela recorreu ao Abrigo de Animais de Cambados. Foi assim que desenvolveram uma terapia com cães abandonados para jovens que sofrem de algum tipo de condenação em A Lama.

Então, a tarefa de formar e educar os jovens encarcerados em valores se sustenta principalmente na interação que essas pessoas conseguem com os animais.

Cães como veículos para educar em valores e respeito

“Se não somos capazes de consertar um garoto de vinte anos, não vamos consertar um de cinquenta”, diz María Rodríguez Lago, responsável pelo programa Itínere.

Também explica que entre os perfis dessa geração com menos de 25 anos que estão na prisão, há meninos que não foram educados com responsabilidade pelos pais.Mas também há filhos de pessoas com problemas de dependência. E também, jovens que não conseguiram se adaptar aos lares adotivos.

Por meio da terapia com cachorros abandonados, busca-se educar os jovens em “valores e respeito”, diz a profissional. Por isso, optam por trabalhar com cães do abrigo.

A importância de trabalhar com animais recolhidos na rua

Os cães escolhidos são animais que foram abandonados e que, em muitos casos, sofreram diversos tipos de maus-tratos. E embora alguns dos furries que participam do programa tenham recebido algum tipo de treinamento em terapia canina, muitos deles são cachorros recém-recolhidos na rua.

Dessa forma, espera-se que os jovens trabalhem com animais de rua. De que forma? Buscando conquistar a confiança do peludo com base no respeito ao cão. Ensinando-os sem gritar e sem violência.

É assim que os meninos também aprendem a ter paciência. E também que possam dar e receber carinho a partir da interação com os cães. O objetivo final é que eles reduzam sua impulsividade e, assim, evitem a reincidência criminal.

Abrigo que oferece diferentes tipos de terapia com os animais que acolhe

O Abrigo de Cambados, por sua vez, se dedica a Terapias Assistidas com Animais Abandonados há quase uma década. Ress altam que logo perceberam que para esse tipo de atividade não deveriam adquirir nenhum cão específico. E é que nas suas instalações tinham os cães certos para enfrentar os diferentes tipos de ajuda que prestam. Por exemplo:

  • Programas para Mulheres Agredidas e Educação Especial para Crianças
  • Centros de acolhimento de menores
  • Prisões
  • casa de repouso
  • Pacientes de Alzheimer
  • Lugares de reabilitação (acidentes, paralisia cerebral, esclerose múltipla, Parkinson, etc).
  • Long convalescences
  • Nurseries
  • Escolas
  • Grupos desfavorecidos

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