O que eu faço se meu cachorro tiver uma convulsão?

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Anonim

Quando nos deparamos com um ataque de epilepsia com convulsões em nosso cão, a primeira coisa sobre a qual devemos ter clareza é que devemos permanecer calmos, deite o animal, evite que ele coloque a língua para fora, deixe-o se recuperar e siga o tratamento recomendado.

Maior propensão para convulsões em algumas raças

As convulsões de epilepsia são mais prováveis de ocorrer em certas raças: Pastor Alemão, São Bernardo, Setter, Beagle, Poodle, algum Dachshund e Basset Hound. A primeira convulsão geralmente ocorre em cães com idades entre seis meses e cinco anos. É preciso aprender a agir, pois a epilepsia não significa morte, mas pode ter efeitos colaterais graves.

Passos precisos no meio do ataque e convulsões

A chamada epilepsia idiopática ou essencial em cães é uma doença cerebral caracterizada por sintomas semelhantes aos manifestados em pessoas que sofrem desta patologia.. Quando um ataque começa de forma imprevisível e também aleatória, uma descarga de energia é produzida no cérebro que causa movimentos de pedalada nas extremidades, salivação abundante, micção ou defecação descontrolada e perda de consciência no cão. Você tem que estar preparado para esta situação.

A primeira coisa é manter a calma e posicionar o animal de forma que ele não bata ou caia de um lugar alto. Vamos tratá-lo com muito cuidado, pois você se encontra em uma situação particularmente delicada. O ideal é colocá-lo sobre uma superfície macia, como um tapete ou almofadas, para que ele se sinta confortável e não se machuque com as convulsões.

Tem quem aconselhe que o bicho ponha a língua pra fora, porque assim vai oxigenar. Mas o bom senso nos diz que o cachorro que mostra a língua corre o risco de mordê-lo.

Após a crise epiléptica, é necessário deixar o cão descansar em um local tranquilo, ele estará exausto. O veterinário irá impor o tratamento correto quando julgar adequado, que consistirá na administração de um relaxante muscular, normalmente Valium, que será aplicado por via retal. O próprio dono pode aplicar este relaxante ao cão quando ele sofre um ataque epiléptico.

Cães epilépticos e convulsões que alertam

As crises epilépticas podem ser de maior ou menor intensidade. Existem alguns indícios no comportamento do animal antes do ataque, visto que o cão está mais nervoso e inquieto do que o normal.

Se anteciparmos o ataque, podemos implementar os primeiros socorros, como colocar o cão em um local onde não haja perigo de bater com a cabeça ou risco de queda de altura. Também é aconselhável deitar o cão sobre uma superfície macia, de preferência no chão para que não caia.

Duração das convulsões

Embora para os donos possa ser eterno, na realidade esses ataques não duram mais do que dois minutos, depois disso, o animal ficará desorientado e muito cansado. Esta epilepsia idiopática em cães é incurável e provavelmente exigirá tratamento para toda a vida.

Tampouco pode ser detectado por análises ou raios-X e, em geral, não precisa de tratamento de emergência a menos que os ataques se repitam de vez em quando, algo que pode ser muito perigoso para nosso animal de estimação e será necessário aplicar um tratamento baseado em barbitúricos.

O animal geralmente não sofre durante o ataque, embora pareça o contrário.

Dicas úteis

Quando observamos os sintomas, é melhor ir rapidamente ao veterinário. O tratamento que o especialista prescreve deve ser seguido à risca para que os episódios epilépticos sejam reduzidos ao mínimo.

Na realidade, as convulsões são o sintoma de uma doença existente no cérebro, da mesma forma que a diarreia é um sintoma de uma doença do sistema digestivo. Em muitas ocasiões, é possível determinar qual a doença que está causando as crises: um tumor, uma malformação congênita ou um acidente vascular cerebral, mas outras vezes não é possível determinar a causa e, neste último, a epilepsia é chamada de idiopática.

Quando na medicina veterinária é chamada de doença idiopática, geralmente é porque as causas que a originam são desconhecidas.