Muitas pessoas sofrem de cinofobia. É um medo intenso de cães. Esse medo não é normal e pode até levar a complicações graves. Às vezes, causa ataques de pânico e ansiedade na pessoa. Quem sofre de cinofobia sofre imensamente com o simples fato de cruzar com um cachorro. Mas essa patologia é efetivamente tratável.
Como você sabe se tem cinofobia?
Muitas pessoas confundem o simples medo de cães perigosos com cinofobia. No entanto, essa doença tem características próprias. Há uma série de sintomas que permitem identificar a pessoa com esse problema.
A lista a seguir reflete alguns dos sintomas mais comuns:
- O medo é intenso e desproporcional.
- Evitam-se situações cotidianas em que você possa interagir com um cão.
- É um medo irracional, que carece de explicação lógica.
- O terror se torna quase insuportável.
- A pessoa não consegue se controlar diante desse medo.
- Sofre muito ao cruzar ou se aproximar de um cachorro.
- Sintomas físicos são experimentados, como náuseas, sudorese e taquicardia.
- Podem surgir tonturas e fraqueza muscular.
- A pessoa sente vontade de fugir do lugar.
- Ataques de pânico ou ansiedade quando está perto de um cão.
Estes são os sintomas mais claros da Cinofobia. Em geral, as pessoas que sofrem deste problema sabem identificá-lo. Hoje, existem muitos tratamentos para a doença. Existem até muitos profissionais que se especializam na área. Essa patologia também é especial em crianças.
Tratamento para cinofobia
Milhões de pessoas sofrem de cinofobia. Talvez seja por esta razão que existem várias terapias para tratar esta doença. O melhor de tudo é que quase todos eles tendem a ser eficazes na maioria dos casos. Dependendo do perfil da pessoa, o terapeuta recomendará o tratamento adequado para ela.

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Terapia de exposição gradual
É um tratamento que tem dado muito bons resultados. Basicamente, consiste em aproximar a pessoa de um cão. Isso pode ser real ou em fotos. O tratamento visa tentar diminuir gradativamente a ansiedade do paciente. Além disso, com a abordagem do animal o cérebro vai entender que o "perigo" não é real. Em geral, após algumas sessões, a patologia desaparece.
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Técnicas de relaxamento
É outro tratamento eficaz contra a cinofobia. São utilizadas técnicas como ioga ou meditação. Através desses momentos de relaxamento, a ansiedade da pessoa é acalmada. Essas técnicas são geralmente aplicadas antes do tratamento de exposição gradual. Dessa forma, será muito mais fácil para o paciente ficar na frente do animal.
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Terapia cognitiva comportamental
Através desta terapia busca tentar mudar os padrões de comportamento do paciente. Desta forma, ideias reais e irreais podem ser identificadas. A cinofobia gera uma percepção alterada da realidade e do perigo. A terapia cognitivo-comportamental ajudará a aumentar a conscientização. Com isso, as emoções podem ser percebidas de forma mais real. No final, o paciente perceberá que seu medo não se justifica.
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Exposição por meio de realidade virtual
A tecnologia avança em passos gigantes. A mostra de realidade virtual busca projetar uma ideia como se fosse o original. Será colocada no paciente uma espécie de óculos, com os quais ele perceberá certas situações. Imagens muito realistas serão geradas, como se você tivesse um cachorro na sua frente.
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Farmacoterapia
Existem medicamentos que ajudam a combater a cinofobia. Geralmente são drogas calmantes que ajudam a diminuir a ansiedade. Esse tipo de tratamento é aplicado a pacientes com outras fobias, além do medo de cães. De qualquer forma, o tratamento medicamentoso será considerado como último recurso. Primeiro, será feita uma tentativa de abordar o problema de um nível psicológico.

Existem muitas maneiras de tratar a cinofobia. Normalmente, o terapeuta é quem recomenda o tratamento adequado. Isso será feito levando-se em consideração a intensidade do quadro e o perfil da pessoa. Embora não seja uma doença grave, pode causar sérios transtornos.
Pessoas que sofrem de cinofobia não devem ficar chateadas. A primeira coisa será identificar o problema. Depois disso, você pode consultar um profissional da área. Normalmente, dentro de alguns meses, o terror dos cães vai embora.
Fonte principal da imagem: savageblackout