Além de quão desagradável pode ser encontrar um fio de cabelo na comida, animais de estimação podem ser poluentes. Portanto, essa é a principal razão pela qual não deve haver animais em sua cozinha.
A coisa mais comum em qualquer casa é localizar a tigela de comida e água do cachorro na cozinha. No entanto, será necessário considerar colocá-lo em outro lugar. Não só porque uma fonte de contaminação pode ser gerada, mas porque a comida do animal também pode ser afetada.
Animais, como proprietários, podem ser vítimas de infecções de origem alimentar. E essa tendência aumenta quando o alimento não processado é entregue diretamente na boca do animal. Problemas de manuseio ou armazenamento inadequados também são os principais motivos de intoxicação alimentar.
Razões pelas quais você não deve ter animais em sua cozinha
Os animais podem ser poluentes físicos e microbiológicos por meio de vírus ou bactérias. Através dos cabelos ou das secreções naturais, podem contaminar as áreas onde os alimentos são regularmente colocados. As consequências podem variar de uma simples alergia a distúrbios estomacais.
No entanto, os verdadeiros problemas vêm de dejetos de animais de estimação. As fezes são portadoras de parasitas e bactérias. Por isso É importante evitar que o animal espalhe qualquer de suas fezes pela casa. Mesmo depois de passear, é importante lavar as patas ou evitar que entre na cozinha.
As doenças associadas à contaminação de alimentos pelo manuseio de animais podem ser bacterianas ou virais. No primeiro caso, os sintomas são dores de estômago, diarreia e vômitos podem necessitar de atenção médica e tratamento.
Se for um contágio viral, essas sensações desagradáveis podem passar após três ou quatro dias. No entanto, em ambos os casos é importante ir ao médico.
Não é só sobre o animal
Ao cozinhar, evite o contato com o animal e não lave as mãos a seguir. O ato de acariciar o cão e continuar nas tarefas da cozinha pode abrir um canal direto para infecções. Outro mau hábito a evitar é alimentar o animal com os ingredientes que estão sendo usados, sejam crus ou cozidos.
Também é importante que os animais estejam com as vacinas e os tratamentos anti-vermes atualizados. Essa medida pode ajudar a reduzir os riscos de contágio, principalmente por infecções bacterianas.
Por fim, outro fator a levar em consideração é a alimentação dos animais; a maneira mais segura de alimentar animais de estimação é usando alimentos processados.
Os alimentos preparados devem ter um bom processo de armazenamento para evitar que se estraguem. Caso seja escolha do proprietário, é importante não deixar resíduos de comida no prato do animal.
Recomendações sobre animais e culinária
- Um espaço próprio. O ideal é que o animal tenha seu próprio espaço para comer, diferente da cozinha. Nos casos em que o espaço disponível não o permita, é importante pegar o prato assim que o animal terminar de comer.
- Use utensílios de limpeza diferentes. Não é aconselhável usar a mesma esponja ou esfregão para lavar a louça da casa e da mascote. Também não é aconselhável alimentar os animais de estimação nos mesmos pratos. O animal deve ter seus próprios utensílios.
- A cozinha não é um banheiro. Se o animal precisa de fazer suas necessidades dentro de casa, ele deve ter outro espaço que não seja a cozinha. Os excrementos dos animais são altamente poluentes e transmissores de doenças.
- Evite subir na mesa da cozinha. Geralmente, esse é um caso muito comum em gatos, que gostam de andar nas bancadas da cozinha. Esse gesto, que pode ser de camaradagem, pode se transformar em uma infecção nos pelos do animal. É preferível educá-lo para que não suba até os móveis da cozinha.
- Não alimente o animal com as sobras. Com essa medida, é possível prever que o animal sofra algum tipo de intoxicação. Uma das infecções bacterianas mais importantes é a salmonela.
