Dicas para proteger seu cão de picadas de insetos

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Anonim

A primavera e o verão são as estações em que os animais de estimação estão mais expostos a picadas de insetos. Conhecer as medidas preventivas, bem como os tratamentos específicos para cada lesão, fará com que o seu cão tenha uma saúde melhor sem abrir mão da natureza.

Apesar de seu tamanho pequeno, os insetos podem representar uma grande ameaça para os animais de estimação que passam tempo ao ar livre. Além disso, o risco é ainda maior dada a grande diversidade de insetos existentes e os diferentes sintomas causados pelo ataque de cada um deles.

Antes de seguir qualquer recomendação veterinária, alguns aspectos básicos de higiene importantes devem ser revisados.

  • Lavagem adequada. A frequência dos banhos depende de fatores atmosféricos, do tempo que o cão passa na rua e até da raça. Assim, aqueles com pelagem mais densa ou pele com dobras onde a sujeira pode se acumular precisarão de uma limpeza mais completa. Além disso, verifique as almofadas ou a área da orelha que são mais propensos a carrapatos.
  • Higiene doméstica. Assim como o cuidado corporal do animal é importante, devemos também zelar pelas condições que o cercam. Nesse sentido, vale destacar os próprios pertences do cachorro e o resto da casa. Ter mosquiteiros ou ventilação adequada ajudará a prevenir picadas de insetos.
  • Evite possíveis surtos. Embora possa ser difícil controlar o curso de um cão na selva, tente evitar poças, lama ou locais com excesso de umidade. Por esse motivo, se você tem um jardim, é importante mantê-lo adequadamente, principalmente se for o local habitual do animal.

Medidas específicas contra picadas de insetos

Uma vez garantidos os hábitos de higiene interna e externa, é imprescindível conhecer as medidas preventivas e paliativas específicas de cada inseto. Entre os mais comuns estão:

  • Carrapatos. Embora sua frequência seja maior em ambientes rurais, parques ou o contato com outros cães pode levar ao contágio na cidade. São fáceis de reconhecer pela forma e tamanho, mas para extraí-los é necessário seguir um protocolo adequado. Para evitá-los, é aconselhável usar sprays, colares antiparasitários, pipetas ou outra farmacologia veterinária.
  • Pulgas, piolhos e ácaros. Eles são os insetos mais comuns e sua presença está relacionada à falta de higiene e a ausência de escovagem para retirar o pó. Os sintomas são evidentes, pois causam coceira excessiva no animal. Tal como acontece com os carrapatos, coleiras e tratamentos tópicos são as medidas mais eficazes.
  • Mosquitos Tal como acontece com os humanos, suas picadas são mais frequentes durante o verão ou em locais com umidade. Os distúrbios mais comuns são vermelhidão, inchaço e urticária. Mesmo que pareçam inofensivos, pode causar algumas das doenças mais perigosas causadas por picadas de insetos, que causam os chamados vermes no coração. Para essa condição existem medicamentos e doses dependendo do tamanho e da exposição do animal.
  • Abelhas e vespas. Além da dor e coceira intensa gerada por suas mordidas, eles podem ser muito perigosos no caso de cães alérgicos. Quando ocorre uma reação alérgica, podem ocorrer diarreia, vômito ou até parada cardíaca. Portanto, se houver suspeita de sintomas extremos, é necessário ir ao veterinário o mais rápido possível.

A diversidade de insetos torna a prevenção a melhor medida. E, para isso, a higiene e os cuidados veterinários são essenciais.