Animais robôs: mais perto da realidade

Os robôs são uma figura quase onipresente quando se trata de imaginar um futuro distante. A literatura, o cinema e agora a própria ciência levaram a robótica a limites dignos das obras de Isaac Asimov. Mas e os animais robôs?

Quando a robótica se aproxima do campo da biologia, as possibilidades se ramificam e se estendem para milhares de campos, de modelos animais à inteligência artificial até animatrônica que realizam maravilhas como escalar uma parede. Se este breve prefácio despertou sua curiosidade, continue lendo.

Animais robôs hoje

Animais robóticos - ou pelo menos capazes de reproduzir algumas das qualidades dos animais - são uma evolução natural da tendência humana de imitar outros seres vivos para melhorar alguns aspectos de suas vidas. Aqui, contamos resumidamente alguns casos que irão surpreendê-lo:

  • O robô que voa como um morcego:Este robô não só é capaz de voar alternando o bater de suas asas com o planar - como faria um morcego -, mas também possui um sistema infravermelho incorporado que cria um mapa tridimensional da sala, como o próprio animal faria com ecolocalização.
  • Cooperando formigas robôs:Para desenvolver ainda mais algoritmos de otimização de tarefas, foram construídos modelos de formigas que são capazes de se comunicar e cooperar entre si para encontrar soluções para problemas. Desta forma, estudamos como funcionam os sistemas auto-organizadores, como enxames.
  • Robôs Geckos:As lagartixas têm a incrível capacidade de aderir a qualquer superfície, por mais lisa que seja, graças às micropátulas em seus dedos - que também controlam à vontade. Ao imitar essas estruturas, diferentes modelos de robôs foram capazes de escalar superfícies de qualquer tipo.

Robôs para dilemas morais

Recentemente, uma empresa californiana criou um golfinho robótico e o apresentou a um zoológico. Isso é tão realista que a surpresa dos visitantes foi generalizada; a maioria não foi capaz de distingui-lo de um golfinho real à primeira vista.

Esta empresa propôs assim uma solução para um dos dilemas mais atuais da atualidade: É ético manter animais em zoológicos para o conhecimento e diversão dos humanos? A possibilidade de criar robôs de seres vivos tão credíveis que se confundam com os reais põe em causa a necessidade de certas práticas correntes.

Além disso, sugere-se que esta proposta não poderia ser reduzida apenas aos zoológicos: você pode imaginar um elefante mecânico andando por um parque? As possibilidades são tais que animais extintos podem até se reproduzir. Eles não comem nem bebem, não precisam de espaço para correr e são virtualmente imortais.

Um mundo de possibilidades, mas com reservas

Um cenário utópico em que animais robôs substituem os reais parece bom logisticamente, mas também atraiu críticas. Alguns argumentam que o problema do enclausuramento estaria resolvido, mas a concepção poderia tomar conta de que os animais são apenas uma ferramenta para uso humano.

Por outro lado, questiona-se o impacto ambiental que isso teria. A liberação de robôs em espaços abertos apresenta uma série de desvantagens para a natureza que, se não resolvidas, são um substituto pobre para a realidade. Além disso, os componentes eletrônicos raramente são biodegradáveis e seu impacto visual é significativo.

Muitas ideias surgem dessa abordagem. A favor e contra, todas essas correntes nada mais são do que o reflexo do início de uma nova etapa, onde os animais e a robótica nunca estiveram tão perto de resolver problemas longamente discutidos.

A ciência nos devolverá os dias dourados em que mamutes e dodôs caminharam pela Terra, ou esses animais mecânicos se tornarão um monumento ao nosso declínio? Resta esperar e tentar fazer o melhor possível.

Você vai ajudar o desenvolvimento do site, compartilhando a página com seus amigos

wave wave wave wave wave