Nadar com cães pode ser um desejo para todos os tutores que amam atividades aquáticas. Porém, não é certo que o cão possa compartilhar sua paixão. Muitos cães adoram água, enquanto outros podem ficar apavorados com a simples ideia de mergulhar nela.
Como um guardião responsável, você deve estar ciente dos comportamentos que podem colocar seu cão em risco de afogamento. Aqui estão 5 coisas a ter em mente se você decidir levar seu cão para dar um mergulho.
1. Ao nadar com cães, a raça e a condição física são importantes
Sem dúvida, existem raças que foram especialmente desenvolvidas para realizar tarefas aquáticas. É o caso do Labrador Retriever ou do Nova Scotia Duck Tolling Retriever, ambos cães criados para resgatar aves aquáticas para o caçador.
Além disso, algumas raças chegam a ter a palavra água no nome, como é o caso do cão de água português - desenvolvido como ajudante de pescador - ou do cão de água irlandês. Esses cães são naturalmente excelentes nadadores. No entanto, a maioria dos cães não adora nadar.
Quais raças não são nadadoras naturais? Em geral, os cães muito musculosos e aqueles que têm uma função respiratória comprometida detestam submergir na água. Você pode imaginar por quê.
É o caso das raças braquicefálicas, que apresentam narinas curtas ou contraídas, palato mole muito longo e com tendência ao colapso da traqueia. Um exemplo disso são os buldogues ingleses, os buldogues franceses e pugs.
Mais distante, os cães braquicefálicos costumam ter caudas curtas. Por esse motivo, eles carecem de um leme eficaz para ajudar a direcionar o corpo durante a natação, o que os torna mais propensos à flacidez da extremidade traseira.
Deve-se sempre ter cuidado ao tentar colocar cães doentes, mais velhos ou obesos na água, independentemente da raça.
2. O colete salva-vidas é a melhor medida preventiva ao nadar com cães
Não importa a raça que você tem, coletes salva-vidas são sempre uma boa ideia, mas às vezes eles são de uso essencial. Por exemplo, quando os cães estão em águas abertas ou agitadas, como lagos, rios e oceanos.
Eles também são necessários se o cão for muito idoso ou se tiver mobilidade comprometida ou alguma forma de doença. Além disso, cães com excesso de peso e Cães com torsos longos e pernas curtas podem ter mais dificuldade para se manter à tona, portanto, eles também devem usar coletes salva-vidas toda vez que nadam.
É importante lembrar que mesmo os cães que gostam mais da água podem acabar tendo problemas. Você deve entender que em muitas raças de cães existem limitações fisiológicas quando se trata de natação.
Normalmente, cães novatos aprendendo a nadar apenas nas patas dianteiras, enquanto suas patas traseiras pendem geralmente tentando encontrar o fundo. Assim, quando o cão usa um colete salva-vidas, suas costas permanecem niveladas com a água e o cão começa a remar nas quatro patas.
Como escolher o melhor colete salva-vidas
Os principais fatores a serem considerados ao escolher um colete incluem que é feito especificamente para o tamanho do seu cachorro, proporcionando boa flutuabilidade e visibilidade. Além disso, é desejável ter emblemas reflexivos e cores brilhantes para que o cão seja facilmente visto na água.
Também é desejável que tenha alças para fácil recuperação em circunstâncias de resgate.
3. Nunca deixe seu cachorro sem supervisão
O cão nunca deve nadar sem supervisão, especialmente em corpos d'água que possuem correntes, como rios e oceanos. Os cães têm menos probabilidade de chegar a um local seguro para escapar da corrente. Por esta razão, é recomendável manter o cão em uma linha longa e bem feita se você não tiver certeza de suas habilidades de natação.
4. Se você for nadar com seu cachorro, fique alerta para um possível frio
Como regra geral, os donos de animais eles nunca devem expor seus animais a temperaturas com as quais se sentem desconfortáveis. É importante lembrar que o cão não sabe dizer quando está muito frio.
Água fria coloca seu cão em risco de hipotermia. Nessa condição, o fluxo sanguíneo é conduzido da superfície da pele e das extremidades para órgãos vitais, incluindo coração, pulmões e cérebro. Assim, em um cão que nada e sofre de hipotermia, os músculos cansam-se e aumenta o risco de afogamento.
5. Pergunte ao seu veterinário sobre a prevenção de doenças
Medicamentos preventivos são tratamentos usados para evitar que seu cão contraia certas doenças e enfermidades. Além disso, se você passa muito tempo ao ar livre com o cão, deve consultar o seu veterinário. Você precisa estar preparado para evitar ou tratar a exposição excessiva ao sol ou ingestão de água do mar.
É importante lembrar que, embora seja um mito que todos os cães nascem nadadoresCom um colete salva-vidas, paciência e algumas aulas de natação para cães, cada raça deve ser capaz de se movimentar e desfrutar de algum tempo na água.