Répteis e anfíbios podem parecer animais muito semelhantes a olho nu. Ambos são geralmente pequenos e de cor verde ou castanha, são ectotérmicos e muitos podem ser encontrados perto da água, no solo ou debaixo de pedras. Isso pode ser confuso, mas existem diferenças importantes entre répteis e anfíbios.
Essas diferenças afetam todos os aspectos de sua biologia e são muito úteis na identificação dos diferentes táxons incluídos no escopo da herpetologia. Nas linhas a seguir, explicaremos os mais importantes.
As diferenças mais relevantes entre répteis e anfíbios
Anfíbios e répteis são constituídos por diferentes grupos de animais. Os anfíbios incluem sapos e rãs (anuros), salamandras e salamandras (urodelos) e cecilianos, animais enterrados sem braços ou pernas.
Por outro lado, os répteis contêm uma grande variedade de animais, entre os quais lagartos, cobras, tartarugas, crocodilos e até pássaros. Embora evolutivamente os pássaros sejam répteis, eles serão excluídos das comparações a seguir, uma vez que é muito difícil confundi-los com o resto. Siga-nos e descubra 6 diferenças entre esses grupos.
1. Uma pele muito diferente
Uma das diferenças mais claras entre répteis e anfíbios é a pele. Na grande maioria dos casos, os répteis estão completamente cobertos por escamas, o que lhes confere um aspecto muito característico. Essas escalas podem variar por grupo, mas com algumas exceções, elas estão sempre presentes.
Pelo contrário, pele de anfíbio não tem escamas. Algumas espécies têm pele lisa e outras têm verrugas, inchaços ou granulações, mas nunca escamas. Essa diferença afeta muito o modo de vida do herpes.
2. Respire pela pele
Escalas de répteis os isolam do ambiente. Isso permite que não percam água pela pele e evita que sequem caso fiquem fora dela ou em ambientes áridos, como ocorre nos anfíbios.
Essa adaptação teve um custo. A pele fina dos anfíbios os torna capazes de respirar através da pele, uma habilidade que os répteis perderam. A respiração pela pele é especialmente eficaz na água ou quando a pele está molhada: alguns anfíbios confiam tanto nela que perdem os pulmões.
3. Veneno de ataque e defesa
O veneno de anfíbio é encontrado nas glândulas sob a pele, que parecem verrugas. Quando se sentem ameaçados, sapos e rãs são capazes de secretá-la pela pele, a fim de se defenderem e não serem comidos por outros animais.
Algumas espécies de répteis - especialmente cobras e alguns lagartos - também são venenosas. No entanto, esse veneno é usado para caça e normalmente é encontrado na boca do animal. Claro, suas toxinas também podem servir como defesa contra animais maiores que os ameaçam.
4. Diferentes horas do dia
Os répteis aparecem principalmente durante o dia, especialmente em épocas mais quentes, como a primavera e o verão. Nesta época, é fácil encontrá-los tomando banho de sol nas pedras, a fim de aumentar sua temperatura.
Por outro lado, anfíbios geralmente são ativos à noite, embora também evitem os momentos mais frios ou ventosos. Eles fazem isso para evitar a perda de água, que é maior durante o dia, e também para diminuir a predação sobre eles.
5. Reprodução e ovos
Os anfíbios quase sempre se reproduzem na água e o fazem por fertilização externa. Isto quero dizer as fêmeas expelem os ovos para a água e os machos os fertilizam quando chegam lá.
Os ovos de anfíbios são pequenos, moles, muito numerosos e cobertos de geleia. As fêmeas os colocam em forma de cordões, massas ou colados na vegetação, mas quase sempre na água, já que não suportam dessecação.
Em contraste, os répteis freqüentemente se reproduzem internamente. Para isso, os machos não possuem apenas um, mas 2 pênis, que emergem da cloaca. As fêmeas colocam seus ovos no chão, pois são capazes de resistir à dessecação. Seus ovos são sem casca e amnióticos, mais parecidos com os de pássaros.
6. Desenvolvimento direto ou indireto
Os répteis nascem do ovo como pequenas versões de si mesmos, que diferem dos adultos pelo tamanho e porque ainda não se reproduzem, como costuma acontecer com os animais jovens.
No entanto, a maioria dos anfíbios eclodem como larvas totalmente aquáticas, muito diferentes dos adultos. Para chegar à sua forma final, os anfíbios devem passar por um processo de metamorfose que os transforma completamente.
Os herpes são muito diferentes uns dos outros
Como foi comprovado, muitas das diferenças entre répteis e anfíbios vêm de sua relação com a água. Os répteis desenvolveram adaptações como a pele escamosa e o ovo amniótico, que lhes permitiu levar uma vida muito mais independente da água.
Este foi um dos maiores saltos evolutivos da história animal, pois permitiu que os primeiros répteis se tornassem mais versáteis e colonizassem o ambiente terrestre. Graças a isso, eles ainda são animais de muito sucesso hoje. Os anfíbios, devido à sua dependência da água, são mais vulneráveis às mudanças nas condições do planeta.