Todos os cães envelhecem em algum momento e, como em qualquer outro animal, começam a detectar sinais de velhice. Um cão geriátrico não se comporta da mesma forma, pois suas capacidades sensoriais e cognitivas, assim como as físicas, diminuem.
No entanto, muitas vezes erros são cometidos em seus cuidados, mesmo que esses sinais sejam evidentes. Embora as dores sejam inevitáveis, isso só acrescenta mais cuidado à rotina diária. Vamos ver este tópico em detalhes.
Quando um cão é considerado geriátrico?
É difícil estabelecer uma idade de transição para todos os canídeos. Os de tamanho maior terão uma vida mais curta, apesar de amadurecerem mais tarde. Portanto, a terceira idade começa por volta dos 8 anos.
No caso dos cachorros pequenos, que são mais longevos, esse número avança para 10 anos. Mesmo assim, essas margens são apenas indicativas, pois o que lhe dará informações confiáveis serão os sinais de envelhecimento.
Sinais de envelhecimento em cães
A partir, mais ou menos, dos 8 anos e dependendo do histórico de saúde do cachorro, os primeiros sinais de envelhecimento começarão a aparecer. Vejamos os mais comuns:
- Mudanças na visão, audição e olfato: você notará que é difícil para ele encontrar as coisas de vista, que ele não reage quando você o chama de longe ou que começa a cheirar coisas que deixou para trás .
- Mudanças Comportamentais: O cérebro também muda com a idade. Cães geriátricos podem mudar sua rotina de higiene, ficar desorientados ou esquecidos com mais frequência.
- Distúrbios do sono: cães mais velhos tendem a dormir mais, mas dormem de forma mais intermitente.
- F alta de energia: Não surpreendentemente, um cão geriátrico tem menos energia do que um filhote. Embora não deva deixar de ser ativo, você provavelmente notará sua queda de energia.
- Problemas de saúde: o corpo do cachorro se deteriora com o tempo, dando origem a certas patologias, como problemas locomotores ou respiratórios.
3 erros comuns ao cuidar de um cão geriátrico
Às vezes, a aceitação de que nosso cachorro não é mais um jovem que pula e corre se confunde com a ausência de cuidados especiais. Embora faça parte do curso natural do envelhecimento, a dor sempre deve ser tratada, no mínimo.
Aqui estão os 3 erros mais comuns que costumam ser cometidos nessa fase da vida e como evitá-los. Não perca nada, porque todos os animais merecem uma terceira idade de cuidado e bem-estar.
1. Negligenciar sua dieta
Só porque seu cachorro envelheceu não significa que vai morrer amanhã. É muito comum encontrar pessoas que permitem mais caprichos e dão comida inadequada por causa dessa ideia inconsciente, que só vai acelerar os problemas de saúde derivados da alimentação (ou agravá-los, se já estiverem presentes).
Mesmo assim, fazer seu velho feliz por meio da comida não interfere em manter uma dieta balanceada. Não ceda quando ele implorar por comida; em vez disso, planeje dar a ele algum alimento adequado que ele goste muito em sua dieta regular.
Por exemplo, você pode alternar fatias de maçã com lanches dentais para seus lanches.
2. Não corrigindo seu comportamento
Mudanças no comportamento do cão aparecerão devido à idade, e algumas serão problemáticas. Porém, a educação do cão nunca termina: é um mito que um cão geriátrico não é mais capaz de aprender e corrigir seu comportamento.
Claro que a reorientação desses novos comportamentos (ou a f alta deles) sempre deve ser feita por meio da educação positiva. A maior parte do novo aprendizado será vantajoso para lhe proporcionar todos os cuidados necessários nesta fase da sua vida.
3. Normalizar a f alta de atividade
Não é o mesmo que seu cão se move mais devagar do que não se move. Um cão geriátrico continua a brincar, socializar e se mover, mesmo que tudo seja menos intenso e lento.
Portanto, nunca deixe de estimulá-lo. Incentive-o a se movimentar, passe tempo com ele, deixe-o cheirar coisas novas, encontre novas rotas interessantes para o passeio, etc. O segredo para uma boa velhice é ir devagar, mas sem parar.
Outros cuidados especiais para um cão geriátrico
Cuidar de um cão geriátrico exige esforço e dedicação em muitos pequenos gestos, como verificar com mais frequência as orelhas e os olhos, escovar com mais frequência ou cuidar dos dentes.A socialização também se torna importante, pois ele precisará que você passe mais tempo com ele, mas sem deixá-lo emocionalmente dependente.
Resumindo, assim como esteve em suas mãos criar seu filhote até que se tornasse um adulto saudável e feliz, também é sua responsabilidade que seus últimos anos de vida sejam repletos de carinho e livres de sofrimento. Essa última etapa é onde as boas lembranças são reafirmadas e a sensação de ter feito alguém que você amou feliz até o último minuto se instala.
