Abuso na produção animal e suas consequências

O bem-estar animal na pecuária está diretamente relacionado ao desempenho produtivo e econômico da propriedade. Portanto, os maus-tratos na produção animal nada mais são do que um luxo que os agricultores não podem pagar. Existem certos hábitos que vêm sendo realizados há séculos, em resposta a uma ideia comum: eles são animais e é preciso usar a força para manejá-los.

Essa ideologia mantida ao longo do tempo já custou muito caro para vários pecuaristas. Mas hoje, onde não f altam informações sobre os benefícios do bem-estar animal.

Abuso na produção animal

A seguir falaremos sobre algumas práticas comuns na produção animal que são prejudiciais, embora possam não parecer à primeira vista.

Entra a carta com sangue, agressões contínuas

Este costume é a mãe de todos os abusos e provavelmente um dos mais reconhecidos. O que muitos agricultores não entendem é que estão m altratando seu capital produtivo. E qualquer dano causado terá um efeito imediato na sua economia.

Não precisa bater no animal. Apenas um funcionário com uma atitude ruim deixará os animais nervosos.

O gado não responde bem à agressão, mas responde ao respeito. E pode ser infundido com a mera presença, sem agressão. Afinal, eles naturalmente nos temem.

A superlotação

Novamente, este é um hábito nascido da ignorância sobre o comportamento animal.Gado, formado por animais de rebanho, tende a fugir de seus predadores. E adivinhe: humanos são predadores.

Por isso impedi-los de se movimentar livremente ou de escapar é um erro, pois conflita com seu instinto de sobrevivência.

Um fazendeiro inexperiente não saberá que precisa usar esse impulso natural de vôo a seu favor. Portanto, ele optará por evitá-lo, enchendo as canetas ao máximo. Isso, além de não ser seguro do ponto de vista sanitário, também não facilitará o manuseio.

Esse hábito também aparece ao usar as mangas de direção. Há uma tendência de colocar um animal a mais antes de um a menos, para evitar movimentação. Mas a probabilidade de que aquele animal extra complique tudo é alta. Animais amontoados sobem uns sobre os outros, ferindo-se ou até mesmo fugindo.

Apascentar o gado por trás e apressá-lo

Em geral, os animais que ficam para trás no rebanho são geralmente os mais fracos. Portanto, fingir que são eles que movem os que estão na frente é inútil.

Apascentar o gado por trás aumenta a resistência do rebanho. Os animais líderes tendem a se virar e enfrentar os mais fracos. E os fracos, para evitá-los, correrão para os lados.

Embora pareça difícil, no campo você tem que tentar trabalhar com o rebanho de frente. Por pura dominância, animais desgarrados tenderão a se mover atrás daqueles que vão primeiro.

E tem que trabalhar na velocidade do gado. Correr e correr só aumenta a resistência dos animais.

Pressione sem deixar espaço

Quando o contato é tão próximo entre os animais e o homem, eles se assustam e podem revidar. Lembremos que eles consideram o ser humano uma ameaça, mesmo que remota. Apenas dar dois passos para trás lhes dará espaço suficiente para ver uma chance de fuga. Um movimento tão simples e os níveis de estresse no rebanho caem imediatamente.

Use Sheepdogs

Esta afirmação é surpreendente, não é? Mas faz sentido. O cão é predatório; gado, presa É verdade que depois de anos de domesticação essa afirmação não é tão absoluta, mas seus genes ainda estão lá.

Cães pastores têm sido usados para dominar o rebanho por séculos. O problema é que o cão, por si só, não distingue entre dominar e m altratar.

Claro, as coisas já percorreram um longo caminho e hoje em dia:

  • São selecionadas raças de cães para trabalhar com gado, por exemplo, o border collie.
  • Eles são treinados especificamente para realizar esta tarefa.

Além disso, com o manejo adequado, você acaba acostumando o gado com o cachorro. Mas em seu subconsciente, eles continuarão a vê-lo como uma ameaça. E isso gera estresse para os animais que acaba afetando seu desempenho produtivo.

Conclusões

Cair nesses hábitos, como vimos, torna o manejo dos animais mais trabalhoso. E a única solução costuma ser investir em:

  • Mais pessoal.
  • Mais cachorros.
  • Currais com cercas mais altas.
  • Mais mangas de condução.

O que isso significa? Mais despesas operacionais. Sem falar nas despesas derivadas de animais feridos, stress, reparações, etc. Em outras palavras, menor lucratividade econômica.

Não é fácil mudar hábitos profundamente enraizados, a ponto de se confundirem com a única forma possível de trabalhar. Mas um mínimo de esforço faz com que esses hábitos, que sem perceber m altratam o gado, desapareçam. Este problema deve ser encarado com uma única ideia em mente, para trabalhar com animais é preciso mudar de atitude.

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