A morte é um fato cruel e inevitável que ocorre em todas as espécies do reino animal, desde humanos até cães. Assistir ao fim da existência de nossos animais de estimação representa uma terrível adversidade que nos deixa desolados e deprimidos, pois eles se tornam membros especiais da família.
Por muitos anos a possibilidade de aumentar a expectativa de vida dos caninos foi considerada uma utopia, pelo quanto eles complementam nossa existência com sua ternura, suas travessuras e sua fidelidade incomparável.
Esse desejo tem se traduzido em diferentes investigações científicas, que, embora tenham tentado alcançar esse tão esperado objetivo, só falharam em cada uma de suas tentativas ao longo da história.
No entanto, atualmente foram exibidos diferentes experimentos que, pela primeira vez, transformaram a ilusão de prolongar a vida dos cães em algo tangível, graças aos resultados impressionantes que alcançaram até agora.
Esse é um fato que tem surpreendido a todos, que vai atrair todos os holofotes da ciência e da medicina veterinária pelo inegável impacto que vai gerar no mundo animal.
Um remédio para retardar o envelhecimento
Em diferentes espécies animais, as células envelhecem ao longo do tempo devido à forma como cada um dos seus componentes se degenera. No entanto, de acordo com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, vários cientistas de Seattle descobriram que a rapamicina pode retardar significativamente esse processo.
Isso porque esse imunossupressor, também conhecido como sirolimus, pode ativar as diversas alterações bioquímicas que ocorrem com a restrição calórica, se usado em pequenas doses.Isso faz com que o organismo produza esforço extra para manter a sobrevivência por muito mais tempo do que o normal.
Essa foi a primeira grande descoberta, pois até então essa droga era usada principalmente para combater o câncer e evitar a rejeição por transplante de órgãos. Seus primeiros testes foram feitos em vermes, moscas-das-frutas e camundongos, que viram sua expectativa de vida aumentar após o uso da rapamicina.
O experimento, levado aos cachorros
Depois de verificar os resultados, decidiu-se realizar o mesmo experimento em cães, a fim de determinar se este medicamento pode oferecer os mesmos resultados em espécies físicas e orgânicas maiores.
A pesquisa realizada na Universidade de Washington, sob o nome de Dog Aging, foi realizada com 32 caninos de diferentes raças e idades. Quando isso terminar, após 6 meses, eles serão examinados para determinar se houve alguma melhora em sua expectativa de vida.
Para fazer isso, eles analisarão fatores como função imunológica, suas atividades, peso corporal, medidas cognitivas e como o sirolimus afeta a função cardíaca.
Quantos anos mais nosso cachorro poderia viver?
Como já se sabe, no reino animal as espécies maiores tendem a viver mais que as menores, devido à forma como utilizam suas energias, já que em animais de tamanho fisiológico maior, as células que muito mais eficientes, então eles têm uma chance muito maior de ter uma vida longa.
No entanto, o oposto ocorre nos cães, pois são as raças menores que tendem a durar mais conosco. Estes têm uma expectativa de vida média de 12 a 14 anos, enquanto os grandes têm uma média de 8 a 10 anos.
Caso a droga forneça os resultados esperados em caninos, os cientistas determinaram que um cão grande pode viver 2-3 anos a mais do que o normal, enquanto um menor pode facilmente ter mais 4 anos de vida.
Inacreditável mas verdadeiro!
O que sempre foi uma ilusão pode em breve ser uma esplêndida realidade, pois se os testes que estão sendo feitos com os caninos forem bem sucedidos, não só eles poderão prolongar sua expectativa de vida, mas também outros animais adoráveis como gatos.
Este impressionante projeto representa uma excelente notícia não só para os animais de estimação, mas também para seus donos, pois embora o adeus final seja inevitável, nos oferece a esperança de poder compartilhar muito mais tempo com eles.