É uma doença caracterizada por uma infecção uterina em cadelas. Mais precisamente, é o acúmulo e a secreção de pus no útero e afeta as mulheres que atingiram a maturidade sexual. Geralmente ocorre após 5 anos. Aqui veremos o que é piometra em cadelas, seus sintomas e tratamento.
Sobre o que é essa patologia?
Piometra é uma doença infecciosa baseada no acúmulo de material purulento dentro do útero do animal. Afeta aquelas mulheres que já passaram pela primeira bateria. Entre eles, aqueles que se submeteram a tratamentos hormonais podem ser mais propensos.
Por que a piometra ocorre em cadelas?
Para entender, vamos ver em detalhes o ciclo das cadelas. Aparece pela primeira vez entre 6 e 12 meses de vida e costuma durar em média 6 meses.

É composto pelos seguintes momentos:
- Anestro: 3 ou 4 meses de repouso reprodutivo.
- Proestro: Dura entre 4 e 7 dias nos quais aparece uma secreção sanguinolenta que atrai o homem hormonalmente.
- Estro: não há descarga, mas é a fase de cio em que a fêmea é fértil. Dura entre 7 e 10 dias e é a fase de ovulação.
- Publicar: Dura de 7 a 10 dias e neste período a cadela não aceita montaria.
- Destro: É um período de 2 meses em que o corpo sintetiza a progesterona. É o momento em que esse hormônio predomina e a fase em que pode surgir a piometra..
Como é produzido?
Essa patologia é causada por uma alteração metabólica da progesterona que causa uma infecção bacteriana.. As bactérias atuam nos momentos em que o hormônio está alto no sangue, pois é o período em que as defesas do útero diminuem. Por esse motivo, ocorre na fase denominada destro.
A atividade hormonal pode causar cistos endometriais. Tudo isso, junto com a entrada de bactérias, favorece o aparecimento de doenças e infecções.
Às vezes, há uma resposta inadequada à progesterona, gerando um aumento na espessura das paredes uterinas. Isso, se não houver gravidez, pode levar a formações císticas que facilitam o crescimento bacteriano.
O uso de anticoncepcionais favorece o aparecimento de piometra. Acima de tudo, devido à presença de Progestágenos e Estrogênios.
Como detectar os sintomas
Os sintomas não são específicos, mas podem ocorrer:
- Falta de fome e letargia, ou seja, fraca responsividade a estímulos e deterioração.
- No caso de um piômetro aberto, você começará a ver uma secreção mucosa e um pouco de sangue.
- Um fator a considerar é aumento da micção e ingestão incomum de líquidos.
- Também pode ser acompanhado de febre e vômitos.
- Se a doença estiver avançada, choque, septicemia (bactérias no sangue) ou peritonite podem ocorrer.
- Nos casos mais graves, A insuficiência renal aguda é possível.
O importante é saber que é uma patologia considerada de urgência. Portanto, é vital ir ao veterinário na presença de qualquer um desses sinais.
Como é diagnosticado
Em geral, o diagnóstico é feito por um exame médico e estudo de história.
Se isso não for suficiente, raios-X são realizados. Os exames de sangue podem ser decididos para considerar a gravidade e a previsão.
Tratamento recomendado
Por se tratar de uma emergência, deve ser tratada como tal. Na maioria dos casos, o tratamento é cirúrgico. Envolve a remoção do útero e dos ovários e a administração de antibióticos.
Se a fêmea for considerada reprodutivamente valiosa, ela pode ser tratada com antibióticos e drenagem e limpeza uterina.. No entanto, essa opção acarreta o risco de a doença se repetir e se tornar mais grave. Por isso a via farmacológica nem sempre é recomendada.

Melhores maneiras de prevenir
Para evitar riscos, é recomendado esterilizar as fêmeas que não vão ser reprodutivas. Além disso, não administre anticoncepcionais.
Uma opção útil é acompanhar os ciclos. Dessa forma, garantimos que o sangramento ocorra nos horários programados.
Os ultrassons também podem ser feitos de vez em quando para verificar se tudo está dentro dos parâmetros normais. E dessa forma evita possíveis ocorrências da doença.
O importante é estar atento ao aparecimento de qualquer um dos sintomas nomeadoss. Se for esse o caso, vá com urgência ao veterinário. E, claro, minimize os riscos de que isso leve a uma situação grave.
Fonte principal da imagem: Rodrigo Tejeda