Uma espécie marinha pouco conhecida: arraias

As raias constituem uma grande ordem de peixes cartilaginosos que se caracterizam por seus corpos achatados e delgados, com duas barbatanas peitorais e uma longa cauda. Apesar de suas diferenças morfológicas, eles são estritamente relacionados aos tubarões.

Neste artigo, Fornecemos informações sobre essas espécies marinhas pouco conhecidas. Além de suas características físicas, também revisaremos seu habitat, alimentação e reprodução.

Características morfológicas das arraias

Algumas das características mais proeminentes desses peixes são suas nadadeiras peitorais de formato triangular. e sua zona dorsoventral achatada. Eles também são caracterizados por seu endoesqueleto inteiramente cartilaginoso e vértebras frontais fundidas.

O grande tamanho e ondulação das aletas são essenciais para o deslocamento das arraias, permitindo que você impulsione seu corpo na água. Por outro lado, a barbatana caudal pode ser curta ou inexistente e não tem barbatana anal.

A cauda tem uma estrutura em forma de chicote: é longa, afiada e fina. Geralmente é coberto com pequenas pontas ou farpas afiadas que podem conter certas toxinas. Algumas espécies possuem um ferrão venenoso que pode medir até 30 centímetros de comprimento.

Outra característica típica é o focinho fino e pontudo, que geralmente é coberto por uma única barbatana nasal. Suas córneas estão quase sempre presas à pele ao redor dos olhos, sem a membrana nictante.

Habitat de arraia

A grande maioria das arraias habita corpos d'água salgados, e eles se estendem por todos os oceanos do nosso planeta. Sua adaptabilidade é notável, pois podem viver tanto em áreas costeiras, como em mar aberto e em profundidades de até 3.000 metros.

Não obstante, Existem também espécies de raias adaptadas às águas doces, que habitam estuários ou rios. Entre eles, encontramos os chamados ‘cachorros de rio’, nativos da América do Sul, que vivem em sua maioria na bacia amazônica. Essas espécies são reconhecidas e temidas pela poderosa toxina em seus espinhos.

Muitas das faixas de água salgada ou doce são bentônicas:geralmente permanecem na cama onde moram.Esse hábito fornece proteção contra invasores em potencial.

Ao agitar as barbatanas, as raias conseguem sacudir a areia e enterrar parcialmente o corpo para se camuflar e enganar os seus predadores. Algumas espécies, como a famosa arraia manta, costumam cruzar os oceanos: são raias pelágicas.

Método e comportamento de natação

O método de natação da arraia combina os movimentos laterais de sua cauda com os movimentos ondulantes de suas nadadeiras para impulsionar seu corpo na água. Apesar de se mover com muita elegância, as arraias não são particularmente ágeis ao nadar.

Outro hábito curioso e pouco frequente das arraias é pular da água, o que deixa uma grande parte de seu corpo à vista. Estima-se que essa prática visa eliminar os parasitas que podem se instalar na pele.

Em relação ao comportamento social, podemos observar hábitos diferentes de acordo com a espécie de linha que analisamos. Algumas listras são muito sociais e eles vivem em grandes grupos que caçam juntos e protegem todos os seus membros. Mas também existem faixas de hábitos solitários que só são encontrados durante a estação reprodutiva.

Alimentação de arraia

A maioria das arraias mantém uma dieta estritamente carnívora: Alimentam-se de moluscos, peixes e invertebrados que vivem perto do fundo do mar. Existem também espécies que consomem grande quantidade de plâncton para complementar sua dieta.

Os olhos das arraias estão localizados na parte superior da região dorsoventral, também chamada de disco. Para a caça, as arraias usam principalmente um sistema de sensor que permitem identificar a localização de suas presas, o que garante a eficácia de seu ataque.

Ataques ou mordidas de arraia

Em geral, Estes curiosos animais marinhos apresentam um comportamento equilibrado e são muito reservados. Ataques ou picadas de arraia geralmente acontecem quando eles se sentem ameaçados pela presença de estranhos em seu território.

Em caso de picada de arraia e não houver posto de saúde nas proximidades, recomenda-se remover os dentes com uma pinça. Nunca com as mãos ou dentes, para evitar o contato com qualquer toxina.

Depois, a área afetada deve ser imersa em água quente por 30 a 60 minutos (com a devida precaução para não se queimar). Feitos os primeiros socorros, será fundamental buscar atendimento especializado em postos de saúde ou salva-vidas.

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