Hoje vivemos na era das "notícias falsas" ou boatos. Isso inclui todo tipo de conteúdo e, claro, as notícias relacionadas ao mundo animal não estão isentas desse tipo de informação pseudo-jornalística. Hoje queremos retificar uma notícia relacionada à pena de morte por ter um cachorro em casa na Arábia Saudita.
A notícia original …
Antes de começar, queremos deixar claro que o profissionalismo de todos nós que trabalhamos neste site está à frente de tudo. Mas, às vezes, a quantidade e o escopo de certas notícias podem nos enganar. Isso é o que aconteceu com as informações que publicamos há 2 anos: circulava uma história alegando que a Arábia Saudita havia estabelecido a pena de morte para quem mantinha um cachorro em casa.
Nesta notícia, foi declarado que a Comissão para a Promoção da Virtude e a Prevenção do Vício no país árabe ditaria a pena de morte para aquelas pessoas que fossem "descobertas" com um cachorro como animal de estimação em casa.
De acordo com as informações da época, essa medida obedecia aos preceitos do Alcorão, onde supostamente a companhia de cães só era permitida na caça, pastoreio e vigilância de propriedades residenciais.
Da mesma forma, razões de 'impureza' desses animais também foram discutidas. Tudo isso levou à conclusão criminal que comentamos. Pois bem, hoje temos que retificar e afirmar que é uma farsa.
Pena de morte por ter cachorro em casa?
Como dissemos, recentemente foi descoberto que esta informação não é verdadeira e carece de evidências confiáveis. É, portanto, uma farsa, um ‘novo falso’. Graças a investigações mais aprofundadas sobre as notícias, foi possível entrar em contato com vários meios de comunicação que negam a história original.
O primeiro deles é a Anistia Internacional, que nega a pena de morte por manter cães em casa, e também critica a falta de fontes oficiais relacionadas. A embaixada da Espanha na Arábia Saudita também disse que "não tem conhecimento de que as autoridades tenham banido os cães". É mais, afirmam que a presença de cães como animais de estimação é uma prática muito comum.
Por tudo isso, queremos reiterar a falsidade desta notícia, retificar as informações iniciais publicadas e agradecer às demais fontes o trabalho de desmenti-la. A partir deste site continuaremos trabalhando para oferecer a você o melhor conteúdo sobre o mundo animal.
