Por que os cães gigantes têm uma vida mais curta?

Estudos recentes baseiam a curta longevidade de cães gigantes em um envelhecimento mais acelerado do que o de seus congêneres de raças pequenas.

A classificação de uma raça como gigante implica uma combinação de grande altura e volume, com exceções como a do wolfhound irlandês, que é mais magro. Tudo Esses cães são caracterizados por terem peso superior a 40 quilos e uma expectativa de vida média de sete ou oito anos.

Aparentemente, se você olhar a duração dos ciclos de vida dos mamíferos, pode pensar que os cães gigantes deveriam viver mais. Na verdade, enquanto a longevidade das baleias ou elefantes ultrapassa cem, um camundongo mal vive dois anos.

No entanto, se a análise se concentra em uma espécie específica de mamíferos, uma tendência oposta é obtida, com indivíduos pequenos como os mais longos.

Envelhecimento precoce de cães gigantes

A partir daí um cão de tamanho médio tem uma expectativa de vida de cerca de 13 anos, um grupo de pesquisadores da Universidade Alemã de Göttingen tentou explicar a baixa média esperada para um Mastim ou Mastim Alemão.

Para isso, eles analisaram os dados fornecidos por hospitais veterinários, nos quais foram avaliados mais de 56.000 cães de 74 raças diferentes. Suas conclusões, publicadas na revista científica Naturalista americanogirava em torno do envelhecimento acelerado. Desta forma, quando um cachorro grande morre com apenas sete anos de idade, Não é que ele morreu jovem, mas com essa idade já havia atingido a velhice.

Além disso, por meio de cálculos estatísticos, eles encontraram um padrão sobre o efeito da massa corporal na redução da expectativa de vida. Assim, eles afirmaram que para cada dois quilos de massa você viveu um mês a menos.

Porém, ao interpretar o estudo alemão, pode-se perceber que seus dados são baseados em uma análise observacional, mas não explica o motivo fisiológico desse envelhecimento. Esse aspecto foi o que o estudo conduzido pela Universidade de Ciência e Tecnologia de Trondheim, na Noruega, tentou abordar.

Longevidade em nível cromossômico

A equipe norueguesa, liderada pelo biólogo Thor Harald Ringsby, publicou seus resultados na revista científicaAnais da Royal Society, com foco no fator genético, no nível cromossômico.

Especificamente, os pesquisadores analisaram o comprimento dos telômeros dos cães gigantes. Esses Os telômeros são as porções mais distais dos cromossomos e têm a peculiaridade de reduzir ao longo do tempo, durante as divisões de células. O tamanho dessas regiões tem se mostrado muito pequeno em situações de envelhecimento ou doenças como o câncer.

O experimento concluiu que o metabolismo de cães grandes e sua alta demanda de energia para o crescimento levam a uma rápida divisão celular, com a deterioração telomérica correspondente.

Assim, o primeiro sinal de envelhecimento em cães gigantes ocorre no nível celular. Isso acontece porque quando os telômeros atingem um tamanho crítico, as células são prejudicadas em sua capacidade de se dividir e eles podem até morrer.

Embora o comprometimento genético seja determinado naturalmente e ainda não haja como alterá-lo, os proprietários podem influenciar a longevidade. Tenha hábitos de vida saudáveis, com a nutrição, carinho e exercícios necessários sempre tenderão a melhorar a qualidade e expectativa de vida do cão.

Você vai ajudar o desenvolvimento do site, compartilhando a página com seus amigos

wave wave wave wave wave