Documentação legal que todo dono de pet deve ter

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Anonim

Ao decidir adotar um animal de estimação, precisamos cumprir algumas regras e responsabilidades para garantir uma vida digna e saudável para o animal que recebemos em nossa casa. Além dos cuidados essenciais, também devemos ter a documentação legal que comprove a posse responsável.

Contrato de adoção de animais de estimação

Este é um documento vinculativo que determina as condições que norteiam a adoção de um animal de estimação. Embora não seja uma documentação legal obrigatória, ela ajuda a garantir a guarda responsável e uma vida digna para o animal que é adotado por um novo dono.

O contrato é celebrado entre duas pessoas singulares, ou entre um abrigo ou protetor de animais e uma pessoa singular. Seu conteúdo deve especificar claramente a justificativa de posse do animal (como ele foi parar nas mãos de quem o entrega para adoção), além de detalhar as regras e responsabilidades envolvidas no ato de adotar um animal de estimação.

Documentação legal para posse responsável de animais de estimação

Como donos responsáveis, devemos manter sempre atualizados os seguintes documentos de nossos pets:

  • Carteira de Saúde: é um documento obrigatório que deve ser emitido por um médico veterinário credenciado. O seu conteúdo deve especificar os dados do animal e do seu tutor, bem como o historial de vacinações, desparasitações, tratamentos e práticas veterinárias a que o animal foi submetido ao longo da sua vida.
  • Microchip: atualmente é o melhor método de identificação aprovado para animais de estimação, pois é mais seguro que crachás e tatuagens.
  • Vacina antirrábica: é considerada obrigatória em quase todos os países, por isso sua aplicação deve constar na caderneta de saúde. Também é recomendável aplicar pelo menos as vacinas contra as doenças mais comuns na espécie do seu pet.
  • Cadastro Municipal: o proprietário deve registrar seu animal de estimação no cartório municipal correspondente ao seu local de residência. Apesar de sua importância, em alguns países não é obrigatório realizar esse processo ou simplesmente não existe.

Documentos necessários para viajar com seu pet

A documentação necessária para viajar com seu animal de estimação varia de acordo com a legislação do país ou comunidade para onde você está indo, bem como o tipo de animal que você está transportando. Portanto, é sempre aconselhável consultar com antecedência a regulamentação em vigor no seu destino.

Em geral, para viajar com um animal de estimação na UE, você precisa dos seguintes documentos:

  • Passaporte Europeu para Animais de Estimação: para conhecer os requisitos para a sua emissão, aconselhamos que consulte a informação fornecida pelo Colégio Oficial de Veterinários de Madrid clicando aqui.
  • Vacinações obrigatórias: para entrada nos países membros da UE, a única vacinação obrigatória é a antirrábica. A solicitação deve ser feita 21 dias antes da viagem.
  • Vermifugação: o cão deve ter recebido tratamento antiparasitário – mais especificamente contra tênias – no máximo três ou cinco dias antes da viagem.
  • Amostra de sangue: Alguns países, como o Reino Unido, costumavam pedir um exame de sangue 30 dias após a vacinação antirrábica. Vale a pena verificar se o seu destino exige esse requisito.
  • Microchip aprovado: animais de estimação que viajam na UE devem ser identificados com um microchip aprovado que atenda aos requisitos da ISO 11784.

Condições e documentação legal para posse de cães potencialmente perigosos

Na Espanha, a legislação reguladora é a Lei 50/1999 de 23 de dezembro, desenvolvida através do Real Decreto 287/2002, que determina que os proprietários devem processar e renovar uma licença administrativa a cada cinco anos para a posse de animais potencialmente perigosos.

Para obter o documento que autoriza a posse destes animais é necessário cumprir as seguintes condições:

  • Atingindo a maioridade.
  • Não possui condenações pelos crimes de homicídio, tortura, lesão corporal, lesão à liberdade, integridade moral, saúde pública e liberdade sexual de terceiros, associação com tráfico de drogas ou quadrilha armada.
  • Se você não for impedido por ordem judicial de adotar animais potencialmente perigosos.
  • Quando não houver sanção para as infrações graves ou gravíssimas previstas no artigo 13º da Lei 50/1999, de 23 de dezembro.
  • Certifique-se de ter capacidade física e aptidão psicológica para assumir a responsabilidade de criar um cão potencialmente perigoso.
  • Apresentar comprovante de contratação de seguro de responsabilidade civil por danos a terceiros. A cobertura mínima deve ser superior ou igual a 120.000 euros.
  • Realização de exame físico e psicológico para certificar as habilidades visuais, auditivas, locomotoras e neurológicas do proprietário.
  • Processar o registo do cão no registo municipal correspondente ao seu local de residência.

Os proprietários devem ter em mãos o alvará administrativo e o registro municipal sempre que levarem seus cães para passear, os quais devem usar focinheira, coleira e trela de até dois metros em espaços públicos.O descumprimento de qualquer uma dessas condições pode acarretar penalidades e multas para o proprietário.