Atualmente vivemos em um mundo onde os animais em alguns casos são instrumentos, e até brinquedos, em algumas sociedades, e até mesmo tratados assim por algumas religiões. Mas também,os animais são solidários e podem dar uma mãozinha quando necessário, ou percebendo que sua ajuda é necessária em certas situações de emergência.
São conhecidos casos de incêndios em que um cão arriscou a vida sem hesitar para entrar e resgatar o dono das chamas, os pequeninos da casa, até um bebê.
Entre o mito e a realidade
Quando se fala da "lei da selva", apenas se refere a uma parte da verdade. A natureza é muito mais do que isso, e os ataques de predadores são realizados, na grande maioria dos casos, para satisfazer uma necessidade nutricional. Mas no dia a dia ajuda e cooperação com os seres humanos que cuidam deles é a norma usual.
Entre todos os animais, os casos de ajuda e até salvamento de vidas humanas prestados por cães são os mais conhecidos.
A empatia dos cães para com os seres humanos é um fato, sua percepção sobre o estado emocional da pessoa que está próxima a ele e sua contribuição para o conforto do cuidador que busca o contato físico.
Também o instinto materno é uma fonte de interação entre animais e humanos. O acidente de uma criança no zoológico de Chicago, nas instalações dos gorilas, era conhecido. O menino estava inconsciente e os gorilas se aproximaram dele de forma ameaçadora. Uma gorila fêmea entrou na frente do grupo, pegou o menino e o levou até a porta de acesso para que os tratadores o pegassem.
O caso do Chihuahua Carly
Além disso, os animais ajudam uns aos outros e é o caso que contaremos a seguir. A cadela Chihuahua, Carly, estava morando com uma enorme Terra Nova há muito tempo, seu amigo Silas. Numa noite de sábado, o proprietário os deixou no pátio, pois a temperatura externa estava agradável.
Um pouco depois, Sharon ouviu a pequena Carly latindo de uma forma frenética, especial e angustiada, tão forte quanto ele podia.
Os cães cuidam uns dos outros, cuidam uns dos outros, ajudam uns aos outros
O cachorrinho estava ciente de que latir assim era a única coisa que ele poderia fazer para salvar seu amigo Silas, que estava sendo arrastado por um estranho pela coleira para fora da rua. O chihuahua percebeu que seu tamanho não era uma ferramenta prática para salvar Silas, mas tinha a capacidade de alertar, latindo o mais alto que podia.
Sharon, movido pelo desespero e raiva, atingiu o ladrão em seu rosto em fúriaE este último, surpreso com o golpe inesperado recebido, e com o rugido dos latidos de Carly, que fazia os vizinhos já se aproximarem do local, optou por fugir e fugir. Sharon chamou a polícia e relatou o que aconteceu.
Embora Silas fosse maior e pudesse ter reagido, seu caráter pacífico e calmo e sua serenidade e bondade o impediram de agir contra o estranho. Sua salvação foi possível graças ao senso de solidariedade e responsabilidade da pequena Carly.
Nas noites seguintes ao evento, enquanto Silas dormia pacificamente durante a noite, A cadela Carly corria pela casa, em estado de alerta, prestando atenção a qualquer ruído por menor que fosse, ele poderia ser uma ameaça para sua família, graças ao seu instinto de proteção.
Chihuahuas, pequenos heróis
Finalmente, vamos citar a história de Jenna e Honey. A garotinha Jenna estava brincando no jardim de sua avó no Canadá, quando um pit bull de um vizinho pulou a cerca e a atacou ferozmente. O resultado teria sido fatal para a garotinha de 8 anos, não fosse a ajuda do chihuahua. Querida, que, vendo o que estava acontecendo, lançou-se sem hesitar em perseguir o pit bull, distraí-lo e assim possibilitar a intervenção humana, ganhando momentos que eram fundamentais.
Imagem cortesia de Angie Tarantino.