Animais na Roma Antiga

Cada civilização tomou certas espécies que tinha 'à sua disposição' e aquelas relacionadas com um deus, uma lenda ou uma característica mágica. Outros eram considerados animais de estimação - muitos ainda hoje - e havia aqueles que eram usados para alimentação ou transporte. Essa era a relação com os animais na Roma Antiga.

Animais na Roma Antiga: a loba

A história desta magnífica civilização começa nem mais nem menos do que com uma lenda estrelada por dois irmãos -Rómulo e Remus- e uma loba, Luperca. Segundo a história, essas crianças foram salvas de serem mortas pelo rei, que queria afogá-las no rio Tibre.

Milagrosamente, a cesta onde os gêmeos dormiam chegou ao Monte Palatino, onde foi encontrada por uma loba, que se encarregava de amamentá-los. Mais tarde, um pastor encontrou as crianças em uma caverna e as adotou.

Romulus acaba matando Remus e fundando uma nova cidade construída no Palatino, chamada Roma. O mesmo que conhecemos hoje!

Animais na Roma Antiga: animais de estimação

Não se sabe muito sobre a vida cotidiana nesta época, mas o que vemos em mosaicos, estátuas e moedas pode ser suficiente para saber algo sobre seus hábitos ou atividades. Também podemos aprender sobre os animais da Roma Antiga que eram considerados animais de estimação.

Por exemplo,Na cidade de Pompéia, uma das casas que permaneceram de pé possui um mosaico na entrada onde se lê “Caverna canem"Ou" cuidado com o cachorro " de acordo com sua tradução. Os cães eram muito comuns naquela época como companheiros de família e, principalmente, como guardiães do lar.

Mas eles não foram os únicos animais escolhidos para as casas, eles também tinham gansos. As castas mais baixas não podiam pagar certos "luxos", então mantiveram esses pássaros cujo grito poderia alertar para a presença de um estranho.

Existe até uma lenda que afirma que, graças a um ganso, os colonos conseguiram salvar a cidade de Roma de um ataque dos gauleses no século IV aC.

Os imperadores eram pessoas muito estranhas e espirituosas, e tinham animais de estimação muito peculiares. Júlio César não apenas criou coelhos, mas também teve uma girafa. Tanto Domiciano quanto Caracalla tinham, cada um, um leão como animal de companhia.

Animais na Roma Antiga: guerras e sacrifícios

Você com certeza já viu o filme Gladiador E, embora esteja bastante de acordo com os gostos de Hollywood, a verdade é que nos permite conhecer um pouco dos costumes da época dos imperadores.

Animais na Roma Antiga que foram escolhidos para aniquilar prisioneiros ou condenados à morte eram felinos (como leões, tigres e leopardos) trazidos principalmente da África. Estes ficaram trancados durante dias e abriram a jaula quando o prisioneiro em questão foi amarrado a um poste no centro do coliseu.

Como isso era um pouco 'enfadonho' para os telespectadores, decidiu-se dar ao programa um pouco de ação. Por exemplo, o carcereiro incitou a besta a devorar o homem ali mesmo.

E claro, não faltaram "programas" em que as pessoas tinham que matar um animal como um hipopótamo, elefante ou veado. Esses espécimes mais preciosos eram levados para o local onde o imperador de plantão guardava todos os seus tesouros. Ao mesmo tempo, não podemos ignorar a relação dos romanos com os animais em tempos de guerra e batalha, até mesmo na caça.

Para dar a ordem de realizar certas formações durante a luta, foram usados nomes de diferentes espécies.: tartaruga, águia, veado, ouriço, corvo, lobo, burro, carneiro, escorpião, borboleta, rato ou mula. A ideia era emular algumas características marcantes de cada animal.

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