Cavalos de competição: doenças frequentes

São inúmeros os fatores que tornam os cavalos de competição mais propensos a sofrerem patologias do aparelho locomotor. Normalmente, são raças especializadas, de crescimento rápido e com tendência genética a sofrer dessas doenças. Além disso, o esforço contínuo também pode promovê-los.

Por mais graciosos e resistentes que possam parecer, os cavalos podem adoecer rapidamente se certas dicas não forem seguidas. Por isso, apresentamos a seguir as patologias mais comuns em cavalos de competição e como preveni-las.

Lesões no casco

O casco, casco ou pé é talvez a parte mais importante da anatomia de qualquer animal que corre. Os cascos dos cavalos de corrida, por exemplo, estão continuamente sujeitos a:

  • Erosão de pistas de areia.
  • As mudanças das ferraduras.
  • Os banhos constantes.
  • Longas estadias em fossas pequenas.

Qualquer doença que afete os cascos interromperá o treinamento, sejam feridas, abscessos, pancadas, etc. A abordagem da patologia pode se tornar complicada, pois o controle antidoping impossibilita a administração de medicamentos por via sistêmica, inclusive antiinflamatórios.

Lesões ósseas e articulares em cavalos de competição

A seguir, falaremos sobre as lesões ósseas e articulares mais comuns nesses animais.

Fraturas da primeira falange

As fraturas longitudinais são as mais comuns. Eles geralmente aparecem de repente no final de um treino ou corrida muito exigente. É comum eles piorarem daqui, o que pode comprometer até as articulações da falange.

Mais complicadas são as fraturas cominutivas (dois ou mais fragmentos). É possível tratá-los com cirurgia ou com imobilização, mas a vida esportiva do animal deve ser interrompida.

Sesamoiditis

Como o próprio nome indica, é a inflamação dos ossos sesamoides, ossos auxiliares que auxiliam na sustentação do boleto. É bastante frequente em cavalos de corrida, novamente, devido a uma superexposição das extremidades ao esforço. É um problema que, apesar do repouso, tende a reaparecer ao retomar os treinos. É por isso que você deve procurar a causa subjacente, como f alta de equilíbrio.

Uma das complicações da sesamoidite é a fratura desses ossos por tração excessiva. Se ambos os ossos forem afetados, haverá uma perda completa de suporte para o boleto.

A rápida intervenção cirúrgica prenuncia um prognóstico bastante favorável. No entanto, se o ligamento suspensor também tiver sido rompido, não será possível retomar a atividade esportiva.

Doença do metacarpo dorsal

Este nome engloba uma série de lesões nos ossos metacarpos, típicas de cavalos de corrida jovens. Essas lesões derivam deexercício contínuo, que continuamente inflama o osso e o periósteo. O resultado serão microfraturas do osso, hemorragias e, por fim, a formação de calos ósseos. Recuperar um membro nessas condições é complicado.

A prevenção é o melhor remédio para esta doença. Por exemplo, não começar um treinamento forte com animais muito jovens, com esqueletos ainda imaturos.

Tendinite em cavalos de competição

Esta é a inflamação dos tendões, neste caso o flexor digital superficial e profundo. Geralmente, a causa é esforço excessivo ou alongamento do mesmo devido à tensão mecânica.

O primeiro sintoma é a inflamação na região, conhecida como “tendão articular”. Como nem sempre causa claudicação, às vezes passa despercebido pelo cuidador. Isso é um problema, pois o cavalo vai continuar treinando e a lesão vai piorar, o que pode levar à fibrose. Um tendão fibroso não terá a mesma elasticidade de um saudável e limitará as habilidades esportivas do cavalo.

Por isso, o tratamento deve incluir exercícios leves, por exemplo em piscinas adaptadas para fisioterapia em animais de grande porte.

Osteocondrite dissecante

É uma doença relativamente comum do desenvolvimento da cartilagem articular em cavalos. Essa cartilagem fica mais fraca do que o normal e com exercícios intensos ela se fragmenta. Os fragmentos resultantes podem permanecer parcialmente presos ao osso ou soltos, flutuando ao redor da articulação.

Osteoartrite ou doença articular degenerativa

É muito comum em cavalos de corrida. Afeta mais frequentemente as articulações com maior mobilidade, como o carpo e o boleto. O esforço excessivo das articulações favorece a degeneração da cartilagem articular e da cápsula sinovial. Isso desencadeia um ciclo vicioso de trauma e inflamação, levando a danos permanentes nas articulações.

Atualmente, estuda-se o uso de precursores do ácido hialurônico como tratamento, pois estimulam sua produção natural na articulação.

A doença muscular mais comum em cavalos de competição: rabdomiólise

A origem da rabdomiólise é desconhecida, mas existe um fator comum a muitos dos casos: vários dias de descanso, com dieta rica em grãos, são seguidos de treinamento vigoroso. Os sintomas que isso produz incluem:

  • Dor e relutância em se mover.
  • Suor excessivo.
  • Aumento da frequência cardíaca.
  • Enrijecimento das massas musculares.
  • Urina escura (mioglobinúria).

Existe uma grande variedade de tratamentos, a maioria deles corretivos da má condição muscular. É o caso das vitaminas B1 e E, selênio, anti-inflamatórios ou relaxantes musculares.

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