Diretrizes para uma coexistência bem-sucedida entre cães e gatos

Alguém já ouviu a expressão "se dão como um cão e um gato". Certamente, a primeira pessoa que falou pouco tinha compartilhado com esses bichinhos. A convivência bem-sucedida entre cães e gatos não é uma situação idealizada, na verdade, eles são a melhor combinação de animais domésticos -segundo muitos responsáveis-.

Quer saber como fazer com que as duas espécies coexistam sem problemas dentro da mesma casa? Nas linhas a seguir, oferecemos uma série de dicas para conseguir uma convivência harmoniosa entre os animais de estimação.

1. Tudo começa com uma apresentação correta

A grande maioria dos gatos não terá problemas em viver com um cachorro, desde que tenham tempo suficiente para se acostumar com o novo membro da família. O que mais, é muito importante que o cão aceite gatos em seu ambiente e não os veja como presas.

Nos abrigos de animais, os cães para adoção são submetidos a testes com gatos, onde são trazidos para mais perto dos recintos onde vivem os felinos, para observar sua reação. Este teste é considerado aprovado se o cão ignorar completamente os animais e ficar mais atento a outros estímulos ou ao seu cuidador.

Cães com problemas de agressividade ou um instinto de caça enraizado eles não são adequados para viver com gatos ou outros animais de estimação, até mesmo cães de tamanho menor. Embora com muito tempo e treinamento um cão dessa natureza possa vir a aceitar um gato, nunca será seguro deixá-los sozinhos.

Quando você tem gatos como animal de estimação e decide adotar um cachorro, você deve sempre saber com antecedência se ele aceita gatos. Nesse caso, a apresentação será muito fácil e rápida.

Um cão que ignora os gatos quando tem de enfrentá-los apresentará comportamentos associados ao medo, como não olhar para o felino ou olhar para ele com o canto do olho. Isso é algo que os gatos adoram, pois um olhar fixo não é um bom sinal para eles.

No início de uma apresentação, é melhor manter os animais entretidos com prêmios e guloseimas para que eles não se concentrem um no outro. Durante essas primeiras abordagens, é normal que o gato bufe se o cão se mover - ou que o cão latir.

A apresentação dessas espécies não deve durar mais do que alguns dias. Pelo contrário, quando 2 gatos são apresentados, esse tempo pode chegar a um mês. Como nota final, os animais nunca devem ser deixados sozinhos, pelo menos até que você tenha certeza de que eles estão confortáveis com a nova empresa.

2. Atenção aos sinais de alerta

Infelizmente, muitas vezes essa coexistência entre cães e gatos não é possível. Para ver se eles conseguirão se dar bem no futuro, observe todos os sinais de ameaça e outros comportamentos animais.

Se o cão permanecer totalmente focado no gato no início, não tira os olhos dele e também ignora completamente o tutor, algo pode não estar certo. Da mesma forma, se você tentar se lançar contra o gato, há poucas chances de que essa convivência seja frutífera.

Quando é o gato que ataca o cão, é necessário estudar se o faz em jogo ou com agressão. Em geral, os gatos brincam de forma hostil, pois podem morder, arranhar e fazer ruídos ameaçadores mesmo quando estão brincando. Se esses ataques ou jogos ocorrem com pouca frequência e o cão os ignora ou responde brincando, isso não é um problema.

Pelo contrário, se o cão tem medo ou responde agressivamente, este par de indivíduos pode não ser o mais adequado para viverem juntos. O mais comum é que as duas espécies se respeitam, embora com algum medo, desde o início do relacionamento. Qualquer atitude diferente pode indicar que é hora de repensar a coexistência.

3. Para uma boa convivência entre cães e gatos é necessário delimitar territórios

Embora essa regra seja estabelecida de forma geral, ela é mais importante no início do relacionamento. Os gatos costumam ter muito ciúme de seus bens e recursos, como comida e água.

Se é o cachorro que volta para casa, primeiro, o gato terá que se acostumar a ter comida e água na altura, em um lugar onde o cão não pode alcançar. Além disso, esta posição dará ao felino confiança e segurança, pois ele sabe que pode se afastar do novo animal de estimação se desejar.

Se acontecer o contrário - o gato é o novo animal de estimação - deve ser preparada uma sala para isso. Felinos demoram muito para se adaptar a novas situações E, portanto, ter que enfrentar um cachorro pode ser traumático.

Por isso, é melhor preparar um cômodo da casa para o gato, onde ele tenha tudo de que precisa. Com o passar dos dias e de acordo com sua atitude, ele poderá sair e cheirar seu novo ambiente sem que o cachorro esteja em casa. Assim, você se acostuma com o cheiro do cachorro sem ter que enfrentá-lo.

4. A coexistência entre cães e gatos de filhotes

Graças à sua resiliência, os animais jovens se acostumam muito melhor às circunstâncias em que vivem. Cães e gatos que conviveram com outras espécies desde a infância não terão problemas para se comunicar com indivíduos que não sejam do mesmo tipo.

Assim, um gato devidamente socializado aceitará qualquer cão que entre na casa, desde que não tenha uma atitude ameaçadora. No entanto, os cães costumavam viver com gatos Sim, eles podem ter um certo medo de gatos que não conhecem, ou mesmo persegui-los quando os virem na rua.

Uma feliz coexistência entre cães e gatos é possível e, muitas vezes, aconselhável. Alguns gatos nunca se darão bem com sua espécie, mas se darão bem com cães ou outros animais. Se o relacionamento entre 2 bichinhos não está indo bem ou um dos membros apresenta sinais de tristeza ou depressão, é melhor procurar um profissional que possa orientar o relacionamento.

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