7 curiosidades sobre o arau-gigante

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Anonim

O arau-gigante é um animal extinto devido à ação do homem, especificamente, desde 1852. Sua triste história não é nova, pois é significativamente semelhante a muitos outros que nossa espécie reclamou ao longo da história, assim como o dodo.

Para homenagear esta ave e conhecê-la um pouco melhor, aqui você encontra curiosidades sobre ela e suas características. Era um animal majestoso, confiante e pacífico que teria que continuar em nosso planeta. Não perca nada.

Curiosidades sobre o razorbill

O bico-de-barba (Pinguinus impennis) é uma espécie extinta de ave com cara de falcão da família Alcidae. Também é conhecido como bico-de-barba imperial ou pinguim-grande. Vamos ver alguns fatos interessantes sobre ela.

1. O primeiro pinguim

O bico-de-barba foi a primeira ave a receber esse nome. A palavra pinguim deriva do galêspen gwyn, que significa “cabeça branca”. Isso se referia às manchas brancas em ambos os lados de sua cabeça.

Posteriormente, com a exploração da Antártida, os exploradores começaram a chamar as aves de lá da mesma forma, os atuais pinguins.

2. Ele viveu no hemisfério norte

Ao contrário dos pinguins modernos, o razorbill habitou as regiões do Atlântico Norte e migrou para o sul após a época de reprodução. Restos foram encontrados em Gibr altar e na Flórida, os pontos mais ao sul descobertos até hoje.

Suas semelhanças com os pinguins que conhecemos hoje se devem à convergência evolutiva, como é o caso dos papagaios-do-mar (Fratercula arctica). Ambos desenvolveram características semelhantes seguindo linhas evolutivas diferentes.

3. Seus ovos pesavam quase meio quilo

Essas aves eram monogâmicas, pois mantinham o mesmo parceiro a vida toda. Ambos os pais criaram o ninho juntos e cuidaram de um único ovo. Este media cerca de 13 centímetros e chegava facilmente a 400 gramas.

Uma curiosidade extra é que as manchas em suas cabeças mudaram durante a época de reprodução. Passaram de duas pigmentações brancas arredondadas a assumir a forma de uma faixa, envolvendo a cabeça.

4. Os maiores pinguins

O bico-de-barba era conhecido por ser a maior ave da família dos charadriformes. Tinha um metro de altura e podia pesar até 5 quilos, um peso bastante baixo, mas necessário para se manter ágil na água.

5. As adaptações da evolução convergente

Embora seu bico seja mais parecido com o do papagaio-do-mar, as adaptações à vida aquática seguiram o mesmo caminho dos pinguins.Pés palmados, barriga branca com dorso preto, asas transformadas em nadadeiras, tudo garantia que essa ave pudesse sobreviver em águas frias e nadar graciosamente para capturar os peixes de que se alimentava.

6. Sua passagem pela pré-história

Embora esta ave tenha sido extinta no século 19, ela estava na face da Terra desde o período Neógeno, 3,6 bilhões de anos atrás. Este período foi caracterizado pela já significativa diferenciação das famílias de mamíferos e aves modernos.

Neste período, o clima é moderado e a orogenia ocorre no hemisfério norte, embora o Mediterrâneo seque. As primeiras grandes florestas de algas aparecem no oceano e a grama se torna onipresente. É nessa época que também aparecem os primeiros símios.

7. Conheça a história de sua extinção

Como última curiosidade, você não pode perder a história da extinção desta espécie. É um processo que continua ocorrendo até hoje, somado a muitos outros fatores que não devem ser esquecidos.

Pré-história: sendo aves pacíficas, incapazes de voar e de grande porte, foram fonte de alimento para nossa espécie na pré-história. Restos dessas aves foram encontrados em sítios paleolíticos, o que serviu de prova.

Final do século 16: Neste século, os razorbills já haviam desaparecido da Europa continental. Algumas populações ainda foram encontradas na América do Norte, mas seriam as últimas a sobreviver tão ao sul.

Século XVIII: nesta época, tão caracterizada por expedições naturalistas em busca de novas espécies e catalogá-las, sabia-se que os marinheiros faziam escalas em seus povoados para estocar carne e ovos. No final deste século, eles não se viam no norte da Europa há muitos anos.

Século 19: O Grande Massacre: Por volta de 1800, apenas os gigantes bicos-de-barba permaneceram na Islândia. As constantes expedições para abatê-los já os haviam feito desaparecer do resto do mundo.

Só restava um reduto na ilha de Geirfuglasker na Islândia, onde os monges das igrejas cobravam um preço exorbitante para permitir o acesso dos caçadores. Porém, a sorte dessas aves acabou em 1830, quando um terremoto afundou uma das igrejas.

Em meados do século 19, em 1852, 4 exploradores avistaram um casal de auks em seu ninho. Eles foram mortos e nunca mais houve notícias de qualquer outro espécime. Esta é a história de muitas espécies, mas ainda temos tempo para detê-la. Vamos trabalhar para isso.