Como é a copropriedade dos animais?

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Anonim

A copropriedade de animais é uma figura jurídica relativamente nova, que tem ganhado grande importância nos casos de divórcio. Mas seu conceito jurídico vai além do famoso e simpático: “quem fica com o cachorro?”

A seguir, explicaremos os principais casos em que se aplica a copropriedade de animais e como ocorre especificamente a copropriedade de animais de estimação após a separação de um casal.

Regime legal da copropriedade de animais

Tradicionalmente, as leis e, portanto, seus agentes, tratam os animais como propriedade que pode ser objeto de copropriedade.Ou seja, várias pessoas podem ser detentoras ou donas de um mesmo animal; Por isso, é possível falar em copropriedade de animais no campo jurídico.

Os aspectos jurídicos da copropriedade de animais ainda são regidos pelo regime jurídico da comunhão de bens, estabelecido no Código Civil espanhol. Em geral, essas normas só se aplicam quando é necessário ajuizar ação judicial por f alta de acordo entre as partes que compartilham a propriedade do animal.

Esses conflitos são bastante comuns na aquisição compartilhada de cavalos dedicados a esportes e competições. E para evitar chegar a essa instância, é aconselhável que os condôminos sempre façam um contrato antes de adquirir o animal em conjunto.

O corpo do documento deve detalhar de forma clara e objetiva as condições de copropriedade e as obrigações de cada titular, a fim de evitar futuras disputas judiciais.

Considerações sobre co-propriedade animal

A primeira coisa a esclarecer é que os membros da comunidade, no caso de copropriedade de animais, são chamados de cotas. As cotas são essenciais para determinar o que cabe a cada condômino em caso de rescisão do contrato. E também ajudam a regular as responsabilidades de cada dono na manutenção do animal.

Da mesma forma, costuma-se presumir que a participação de cada condômino na posse do animal será idêntica. Caso contrário, deverão constar no contrato as proporções correspondentes a cada titular, bem como as suas obrigações e direitos diferenciados.

Em relação a direitos e obrigações, o Código Civil determina como regra geral a decisão da maioria dos condôminos. Também prevê o direito de cada proprietário designar sua responsabilidade pelo manejo do animal a um administrador.

Caso haja desacordo entre os condôminos ou sejam aprovadas determinações incoerentes ou arbitrárias de acordo com o acordo previamente estabelecido, cada condômino tem o direito de mover ações judiciais para rescindir o contrato e receber indenização proporcional à sua parte em propriedade conjunta.

Propriedade conjunta de animais em caso de divórcio

Atualmente, há um histórico de divórcios em que foi determinada a guarda compartilhada de animais de estimação, entendendo-os como membros da família e não bens que podem ser divididos entre as partes.

De fato, cada vez mais casais decidem elaborar um acordo normativo que abranja seus animais de estimação no momento de formalizar a separação. Neste documento, as responsabilidades e direitos de cada parte são detalhados para garantir que o animal receba os cuidados adequados.

Obviamente, esse tipo de regulamentação também detalha a divisão dos gastos com nutrição animal, higiene, bem-estar e medicina preventiva. Ou seja, despesas básicas.

As regras da guarda compartilhada também são estabelecidas para que o fim do vínculo afetivo não afete o direito de cada proprietário de desfrutar da companhia do seu melhor amigo.

Nesse sentido, é recomendável que os donos combinem com antecedência como irão dividir o tempo com seus animais de estimação durante a semana e finais de semana, ou se será adotado um ponto de encontro para coleta e entrega do animal, entre outras questões práticas que evitam problemas futuros entre as partes.

Todas essas questões são inovadoras no campo jurídico, pois o animal deixa de ser entendido por meio de um conceito material (de bem), para colocá-lo em posição semelhante à dos filhos durante o divórcio.Além de oferecer um tratamento mais digno ao animal, esse pode ser mais um passo para o reconhecimento dos direitos dos animais.