Curiosidades das belugas

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Anonim

As belugas são um dos animais mais marcantes que povoam os oceanos do planeta. É por isso que eles têm múltiplas curiosidades que devem ser discutidas para a compreensão desses maravilhosos cetáceos.

Não é uma baleia

A beluga foi apelidada por muitos de baleia branca devido à sua cor única e por ser um cetáceo. Porém, o termo baleia está errado, pois é usado para se referir a cetáceos que não têm dentes e, em vez disso, possuem barbatanas para filtrar o plâncton, conhecido como mysticetos.

Em seu lugar, As belugas têm dentes, portanto pertencem a outro grande grupo de cetáceos conhecido como odontocetos. Esses animais consomem organismos muito maiores, principalmente peixes, por isso são grandes predadores que precisam ser dentados. Baleias assassinas e golfinhos são parentes diretos da beluga, enquanto as baleias são mais distantes.

Curiosamente, a baleia branca também não seria um termo correto para se referir a Moby Dick, já que esse animal era em teoria um cachalote, que é outro cetáceo dentado como as belugas e os golfinhos.

O melão beluga

Uma das características mais curiosas da beluga é um órgão conhecido como melão. É um tecido oval e gorduroso que se encontra na testa de muitos cetáceos, especificamente na maioria dos odontocetos (cetáceos com dentes), como os golfinhos.

O melão é considerado parte do aparelho nasal e está localizado entre a boca e a ponta do nariz, na mandíbula superior. Acredita-se que seja vital para a ecolocalização, pois cria um meio semelhante à água nos primeiros centímetros em que essas ondas viajam, que não perde energia.

Embora o melão apareça em várias espécies de cetáceos, mesmo no maior predador do mundo, a verdade é que a beluga é especial. O melão beluga é especialmente proeminente e é feito de um óleo composto de ácidos graxos. Além disso, você pode deformá-lo à vontade graças aos músculos que o cercam.

As belugas, do mar ao rio

As baleias assassinas são animais que se localizam na zona circumpolar, ou seja, vivem nos oceanos árticos. Porém, São espécies migratórias que no inverno são obrigadas a viver em mar aberto ou sob a superfície congelada, embora algumas delas subam os rios, embora pareça que a mudança climática está mudando suas rotas migratórias.

Sua presença nos rios é muito marcante, pois parece dar-lhes um estímulo metabólico, além de protegê-los das orcas, contra as quais seus filhotes são especialmente vulneráveis. Incrivelmente, estes cetáceos já apareceram no Tamisa em duas ocasiões, a última vez há apenas alguns dias.

No último caso, uma beluga foi avistada a apenas 40 quilômetros a leste de Londres, o que é bastante impressionante, considerando que eles raramente vêm tão ao sul de seu alcance. Na Europa, não é incomum vê-los durante o inverno na Groenlândia ou em outros países do norte, portanto, suspeita-se que eles possam estar perdidos.

E é estranho ver uma beluga vagando sozinha em um rio inglês, mas é mais estranho ver um grupo de belugas subir um rio no Canadá acompanhadas por um narval. Esta imagem foi dada há poucos dias no Rio São Lourenço, no Canadá.

Este rio é frequentemente usado por belugas, mas não por narvais, que permanecem ainda mais ao norte. O que chama a atenção é que esse avistamento já ocorreu em 2016 e 2017, e as interações entre os animais já foram vistas, então parece que o narval está integrado ao grupo.

Animal com menopausa

Recentemente, um estudo revelou que quatro espécies, além da humana, sofreram menopausa, uma fase das mulheres onde não podem conceber. Entre eles, estariam os cetáceos.

Os cientistas acreditam que a explicação está por trás da hipótese da avó, em que Esses animais, entre os quais estão também as baleias assassinas, seriam vitais para orientar o grupo e ajudar seus filhotes no cuidado dos filhotes. Isso dá uma ideia da complexidade desses animais, já que a menopausa só foi descoberta em alguns cetáceos e no homem.