Cães e gatos não são diferentes apenas em sua aparência e comportamento, mas também apresentam necessidades nutricionais diferentes. Ou seja, seus corpos não estão preparados para digerir e assimilar o mesmo tipo de dieta. A seguir, Convidamos você a conhecer as principais diferenças na alimentação de cães e gatos para oferecer nutrição ideal aos seus animais de estimação.
5 diferenças na alimentação de cães e gatos
1. Os cães se adaptaram a uma dieta onívora; gatos são carnívoros estritos
A primeira e mais fundamental diferença na alimentação de cães e gatos é que o organismo dos cães pode se adaptar a uma dieta onívora, enquanto os gatos são fundamentalmente carnívoros.
Em outras palavras, os cães podem comer e desfrutar de uma maior variedade de alimentos do que os gatos. A dieta dos felinos deve ser baseada no consumo de proteínas e gorduras de origem animal.
Já os cães podem ingerir outros ingredientes de forma moderada, como carboidratos, gorduras boas de origem vegetal, frutas e vegetais.
Também existem frutas e vegetais que são bons para gatos e podem ajudar a fortalecer seu sistema imunológico. No entanto, isso não muda o fato de que a carne deve ser o esteio da dieta de um felino.
2. Os gatos são geralmente muito mais seletivos do que os cães em relação à comida
Uma das reclamações mais frequentes dos tutores felinos é o 'paladar exigente' dos gatinhos. Não se pode negar que os gatos tendem a ser muito mais seletivos quanto à alimentação do que os cães.
Os felinos se apegam fortemente a uma rotina como forma de autoproteção, evitando a exposição a contextos perigosos ou desfavoráveis. Por ele, estão mais ‘fechados’ em relação às novidades do seu dia-a-dia e na sua alimentação.
Porém, é possível deixar o paladar dos gatinhos mais flexível por apresentar-lhes diferentes texturas, sabores e aromas durante a infância. Nos primeiros seis ou sete meses de vida, os felinos são os pilares do seu comportamento em relação às pessoas, aos outros gatos e também à alimentação.
3. Os cães praticamente engolem a comida; fração de gatos
Quem já dividiu a casa com cachorros sabe que praticamente engole a comida, com o mínimo de mastigação. Embora seja uma característica comum a todos os cães, algumas raças tendem a ser especialmente gulosas, como o Labrador, o Golden Retriever, o Terra Nova ou o Beagle, entre outras.
Por outro lado, gatos com alimentação balanceada e uma rotina saudável raramente são gulosos. Eles até tendem a quebrar a comida e podem comer várias vezes ao dia em pequenas porções, consumindo apenas o suficiente para satisfazer sua fome a cada vez.
Por esta razão, A compulsão alimentar e os problemas digestivos associados ao consumo excessivo de alimentos são muito mais comuns em cães do que em gatos. Bem como os episódios de intoxicações e acidentes domésticos por consumo de substâncias químicas, medicamentos, lixo, etc.
4. Jejuns prolongados costumam ser mais perigosos para gatos do que para cães.
O jejum prolongado, ou seja, ficar muitas horas ou dias sem comer com certa frequência, é muito perigoso para cães e gatos. Não obstante, felinos têm uma grande predisposição para desenvolver lipidose hepática nesses contextos.
O corpo dos gatos necessita da ação das proteínas ingeridas através dos alimentos,entre outras coisas, para metabolizar as gorduras no fígado. Portanto, se o animal ficar muitos dias sem comer, aumenta o risco de uma concentração anormal de lipídios nesse órgão.
A metabolização das gorduras no fígado ocorre de forma diferente no corpo dos cães, e não depende exclusivamente do consumo de proteínas externas. Por esse motivo, os casos de lipidose hepática em cães são mais raros do que em felinos.
5. Os cães se hidratam naturalmente muito menos do que os gatos
O consumo voluntário de líquidos também marca uma das diferenças mais importantes na alimentação de cães e gatos. Os cães tendem a se hidratar naturalmente muito menos que os felinos, basicamente porque consomem um grande volume de água diariamente.
Nos gatos, os problemas de saúde são muito comuns, principalmente nos rins, decorrentes da desidratação ou má hidratação. Por ele, o ideal é que a dieta dos gatos contenha uma boa contribuição de alimentos úmidos, de preferência caseiro.