Balto, a verdadeira história do cão-lobo

Começou a funcionar em 1925 quando a difteria atingiu a pequena cidade de Nome, localizada no Alasca. Essa doença estava ceifando a vida de muitas crianças, principalmente crianças menores de cinco anos. A antitoxina diftérica era necessária para combater esta praga mortal, mas era impossível encontrá-la em Nome.

Em breve foi descoberto que havia algumas unidades deste antídoto em uma cidade localizada a mais de 1.600 quilômetros, em Anchorage. À primeira vista, pode-se pensar: bem resolvido! Mas o clima no Alasca não era propício para viagens; houve grandes tempestades e os lagos e mares congelaram. Como você pôde chegar lá? A resposta consiste em uma palavra: Balto.

Quem foi Balto?

Era um cachorro Huski nascido na mesma cidade da qual estamos falando, Nome. Foi usado para transportar alimentos para crianças durante os primeiros dois anos de vida. Ele não tinha muito potencial e não se esperava muito dele Numa época em que os cães de trenó eram tão valiosos. Por isso, depois de seis meses o castraram, já que não viam necessidade de descendentes de um cachorro que consideravam inútil.

Mas isso logo mudaria, quando o antídoto para aquela maldita doença que estava ceifando tantas vidas fosse necessário. Foi decidido que, por não haver outra opção, a droga poderia ser transportada de trem até a cidade de Nenana, e de lá, transportá-lo em um trenó puxado por cães por mil quilômetros.

Balto era um desses cachorros. Embora ele nunca parecesse ter as qualidades de um líder, ele era desta vez. Ele tinha a capacidade de guiar os outros cães para chegar ao destino e cumprir a missão atribuída. Embora houvesse outro cachorro, Togo, que parece ter guiado o grupo durante a jornada mais perigosa, Balto obteve todo o reconhecimento.

O que aconteceu com Balto?

Em seguida, jornais, rádios e outras mídias ecoaram a notícia, tornando Balto um ícone do país. Uma estátua foi erguida para ele no Central Park de Nova York com o lema "Resistência-Fidelidade-Inteligência".

O resultado dessa fama levou Balto, junto com outros cães, a viajar por todo o país mal-humorado, mal alimentado, e tudo, para ser exibido em shows degradantes. Depois que ele morreu, foi dissecado e exibido no Museu de História Natural de Ceveland.

Outra versão da história

A outra versão da história se chama Togo. Este cão de origem Huski, como Balto, foi criado pelo mesmo zelador. Togo fazia parte da equipe principal de cães do goleiro, enquanto Balto fazia parte da equipe substituta. Não se esperava muito de Balto, embora mais tarde ele tenha provado ser o contrário, razão pela qual seu zelador o chamou de "floração tardia".

Togo era um cachorro muito pequeno, então seu tratador o vendeu. Porém, o animal sempre voltava. Ele estava fugindo com os outros cães para poder puxar o trenó. Ele teve grande perseverança. Então seu dono, cansado de ter um "cachorro bumerangue", desistiu e o deixou fazer parte de seu time. Togo demonstrou liderança e, assim, tornou-se parte da equipe principal.

Diz-se que Togo foi quem guiou os outros na jornada mais difícil. Mas se assim fosse, por que Balto ficou com a glória? Por chegar primeiro? Não podemos saber ao certo, mas se assim fosse, nos ensinaria uma lição valiosa: na corrida da vida, quem chega triunfa, por mais esforço que tenha feito para trás; Se você não chegar, não vale nada.

Seja como for, esses cães, ambos salvaram a vida de muitas pessoas transportando o remédio tão necessário, embora estivessem arriscando suas próprias vidas. Um grande exemplo de sacrifício e abnegação. Quem disse que os animais são seres irracionais e sem sentimentos?

Aos que o fizerem, recomendamos que leiam a história de Balto e do Togo, bem como a dos muitos cães leais que eles foram capazes de fazer "irracionalmente" o que poucos humanos fariam: arriscar suas vidas para salvar outros.

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