Amigos dos gatos: o que diz a ciência?

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Anonim

Alguns gatos têm a reputação de serem indiferentes e não se darem bem com humanos. Embora quem conviva com gatos saiba que eles podem ser muito carinhosos, os cientistas estudaram a melhor forma de se tornar amigo dos gatos.

Fazendo amizade com gatos de acordo com a ciência

Nos últimos anos, uma infinidade de estudos científicos sobre comportamento animal foram realizados. Eles foram criados a partir de experimentos para medir sua inteligência e capacidade de resolução de problemas para estatísticas sobre como interagir com eles.

Desses estudos mais recentes, queremos destacar aqueles que visam fazer amizade com gatos. Compilamos uma série de conclusões científicas sobre qual é a melhor forma de abordar um gato ou como facilitar a vida dentro de casa.

Como costuma acontecer com este tipo de conclusões, algumas dicas já poderíamos imaginar. No entanto, em alguns deles, os cientistas encontraram respostas inesperadas e surpreendentes.

1. Deixe-o tomar a iniciativa

Dois estudos suíços chegaram à mesma conclusão: se você quer ser amigo de gatos, deixe que ele decida subir e tocar em você. Se você acariciar o gato antes que ele lhe dê permissão, você começará o relacionamento com o pé esquerdo.

Um dos estudos foi feito com 50 gatos diferentes: o animal se aproximava mais cedo e era menos provável que fugisse se o humano sentasse e esperasse que o gato tomasse a iniciativa de se aproximar. O outro estudo mostrou que o gato ficava mais tempo e brincava mais com aquela pessoa se a introdução fosse feita dessa forma.

2. Se a apresentação não correr bem, dê-lhe espaço

Os gatos têm uma linguagem corporal muito ampla, com a qual nos transmitem muitas coisas. No entanto, poucas pessoas prestam atenção aos sinais que os gatos fazem para mostrar que estão incomodados ou chateados: abanar o rabo ou abaixar as orelhas, por exemplo.

Descobriu-se que se você respeitar um gato quando ele mostra esses sinais e permitir que ele se afaste ou pare de acariciá-lo, é mais provável que ele volte mais cedo do que tarde e demore mais para ter o mesmo uma na próxima reação.

Gatos são animais amorosos, mas independentes. Muito contato físico tende a esmagá-los: mas se eles descobrirem que paramos de tocá-los quando eles pedem, eles se tornam mais propensos a querer aqueles toques que antes rejeitavam.

3. Brinque com ele

Um estudo de 2017 com gatos adotivos e adotivos mostrou que os gatos preferem brincadeiras humanas a comida. Além disso, os gatos preferiam brincar com humanos se houvesse um brinquedo envolvido, embora o tipo de brinquedo dependesse das preferências de cada gato.

Gatos são animais predadores e sociais: brincar faz parte de seus instintos naturais. Se você brincar com seu gato e lhe der a oportunidade de perseguir e caçar pequenos brinquedos, seu relacionamento com ele se fortalecerá e seu comportamento geral melhorará.

4. Adote o gato de acordo com sua personalidade

Em relação às adoções, existem vários estudos estatísticos: um que entrevistou adotantes de gatos adultos descobriu que as pessoas atribuem diferentes personalidades aos gatos com base na cor de sua pelagem, quando sua aparência física não influencia em seu caráter.

Outro estudo sondou a vida de adotantes de gatos adultos: a satisfação com o comportamento e a relação com o animal foi consideravelmente melhor nos casos em que o humano percebeu a personalidade do gato antes de adotá-lo.

Dentro dos abrigos e protetores eles são claros: para que uma adoção seja um sucesso, as personalidades do animal e do humano devem ser levadas em consideração. Se você tiver alguma dúvida, a melhor opção é levar o gato um pouco para conhecê-lo melhor. Assim como acontece com as pessoas, para se tornar amigo dos gatos é preciso olhar para a personalidade deles.

5. Não o deixe sair para passear

Um estudo realizado na Itália mostrou que gatos que não têm acesso ao exterior, e que vivem dentro de casa o dia todo, são mais carinhosos e dóceis com seus humanos do que gatos que podem passear o dia todo noite ou durante o dia.

Uma das causas é atribuída ao fato de os gatos que saíam de casa preferirem ser ativos à noite e dormir durante o dia, em vez de interagir com a família. Em vez disso, os gatos mantidos dentro de casa dormiam à noite e brincavam com suas famílias durante o dia.

Nas últimas décadas, muitos estudos diferentes de comportamento animal foram feitos. Estes são apenas alguns exemplos que nos ajudam a tornar-nos amigos dos gatos e a compreendê-los melhor: brinque com o seu gato, deixe-o decidir quando começar e terminar as brincadeiras e, acima de tudo, adote o seu gato de acordo com a sua personalidade e não com a sua físico.