Ter um novo animal de estimação, principalmente se for filhote, gera gastos econômicos que devemos ter em mente. Não obstante, às vezes minimizamos algumas coisas pensando se a despesa é realmente necessária e se é útil para alguma coisa, como o microchip.
Isso é obrigatório na maioria dos países, mas é realmente útil? É útil para alguma coisa? Neste artigo, explicamos como funciona um microchip e todas as suas vantagens.
Qual é o microchip?
O microchip é um dispositivo muito pequeno, como um grão de arroz, que é inserido no pescoço do animal. Nele, é inserido um código alfanumérico no qual os dados do proprietário são armazenados, armazenando-os em um banco de dados.

No caso de perda do animal, os dados do microchip podem ser lidos por um dispositivo capaz de decodificar códigos de barras e, assim, localizar o dono do cão.
Quando o proprietário informa o desaparecimento de seu animal de estimação, os arquivos em que o animal está cadastrado são acessados e é feita uma busca nos canis para localizar os mais recentes recolhidos. Caso falte algum deles, o aparelho alertará o sistema no qual os dados estão armazenados e, assim, unirá animal de estimação e dono.
Porém, infelizmente, ocorrem furtos de animais de estimação que são feitos por profissionais capazes de esconder os dados do chip evitando assim a recuperação do animal. Este é especialmente o caso de cães de raças caras.
Quais são as deficiências do microchip?
Como toda a tecnologia que existe, este dispositivo também tem deficiências e pode até falhar. Bem, em vez disso, é o sistema circundante que falha. Existem duas causas:
- Não há registro nacional. Por exemplo, na Espanha não há registro nacional de animais de estimação, portanto, se o seu animal se perder em uma comunidade autônoma e aparecer em outra, onde aparece não haverá registro do animal ou de seus dados. Para melhorar isso, seria necessário unificar todas as comunidades autônomas para que um animal possa ser recuperado onde quer que apareça.
- Desconhecido para os proprietários. Poucos proprietários sabem que existe um número para o qual ligar quando ocorre um desaparecimento, roubo ou extravio. Em caso de furto, é imprescindível fazê-lo o mais rápido possível para não dar tempo aos ladrões de apagarem os dados. Você sempre terá aquele telefone em mãos no cartão que o veterinário lhe entrega quando o microchip é colocado.
Como melhorar sua utilidade
O objetivo desse dispositivo, além de resgatar os animais perdidos, era também erradicar o abandono. No entanto, embora esses objetivos geralmente tenham sido alcançados, não foram alcançados tantos como originalmente desejados.
Para torná-lo ainda mais eficaz, você precisaria de pelo menos duas coisas:
- Atualização de dados. Se o dono do animal mudar de endereço, número de telefone ou mesmo em caso de falecimento, é necessário avisar tudo para localizar o dono o mais rápido possível. Em caso de morte, será constituído um familiar que poderá cuidar do animal caso o resgate seja realizado.
- Notifique a perda. Se os proprietários não notificarem o sistema de dispositivos do desaparecimento, furto ou perda do animal de estimação, dificilmente poderá cumprir o seu objetivo final: recuperar o animal e entregá-lo ao seu dono.

Porém, apesar dessas pequenas deficiências e das melhorias que devem ser feitas, em geral o microchip é muito útil e graças a ele foi possível recuperar muitos animais perdidos. Por exemplo, na Espanha apenas em 2011 foi possível recuperar 13.400 animais perdidos graças ao microchip.
Além disso, agora existe uma rede europeia em que todos os animais são cadastrados no aparelho, portanto, se o seu animal for parar em outra parte do continente, ele poderá ser encontrado. Claro, lembre-se de relatar o desaparecimento.