Os cinco cães mais fiéis da história

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Anonim

Existem muitas histórias de cães que sentem uma devoção especial pelos seus donos. Em alguns casos, esses amigos fiéis permanecem perto dos túmulos de seus mestres depois que morrem. Outros esperam por eles na porta do hospital onde foram deixados pela última vez.

Essas histórias emocionantes mostram não apenas a nobreza dos cães com seus mestres, mas também seu sexto sentido e incrível senso de direção. Alguns se tornaram muito famosos e até serviram de inspiração para filmes. A seguir, Veremos cinco exemplos de alguns dos cães mais fiéis da história.

Canelo em Cádiz

Canelo foi um cão que viveu em Cádiz nos anos 80. O fiel animal acompanhava o dono por toda a parte; ele era um homem solitário, então Canelo era sua única companhia.

O cachorro o acompanhou durante anos, uma vez por semana, até o hospital onde o seu tratamento de diálise foi feito. Ele o esperava do lado de fora, na porta do estabelecimento.

Um dia, o homem morreu de complicações no meio de seu tratamento. Canelo esperou 12 anos pelo amigo na porta do hospital.

Canelo nunca mais se mudou daquele lugar; os vizinhos lhe trouxeram comida e água, pois ele conquistou o coração de todos que conheciam sua história. Sem dúvida, Canelo é um dos cães mais fiéis da história.

Bobby em Edimburgo

Bobby era um cão terrier que viveu em meados do século XIX. Seu dono era um policial de Edimburgo e os dois estavam sempre juntos. Um dia, o policial morreu de tuberculose devastadora. Bobby acompanhou a procissão o tempo todo até o cemitério onde seu mestre estava enterrado..

Em um ato de incrível nobreza, e provando ser um cão extraordinariamente fiel, Bobby permaneceu no túmulo de seu dono por 14 anos, até sua própria morte. A população local o alimentou e deu abrigo no inverno. Ele se tornou uma verdadeira lenda, admirado e amado por todos.

El Guacho no Uruguai

El Guacho foi um cão que viveu no Uruguai nos anos 60, e era um cão muito leal ao seu dono. Um dia ele adoeceu e teve que ser transferido para um hospital que ficava a mais de 50 quilômetros de casa. El Guacho ficou sozinho e muito triste.

Diante da nova situação, o animal resolveu procurar seu dono e ele começou sua jornada por rios e pântanos, até encontrar o hospital.

O cachorro ficou esperando do lado de fora do local onde seu dono estava hospitalizado. A equipe do centro de saúde e os vizinhos admiraram sua nobreza e amizade e trouxeram comida para ele. Quando o dono faleceu, o Guacho gritou dolorosamente fora do hospital.

Este fiel cão acompanhou seu dono ao cemitério onde foi enterrado. Ele ficou lá, em seu túmulo, por 30 dias. Mais tarde, ele começou a ir à cidade em busca de comida, mas todas as tardes voltava ao cemitério para dormir no túmulo de seu dono.

Collie na Argentina

Collie é outro cão que entrou para a história como um dos mais fiéis. Chegou ao cemitério La Piedad, na cidade de Rosário (Argentina) no dia em que seu dono foi enterrado ali. Naquele dia ele ficou para dormir no túmulo de seu mestre.

No dia seguinte, os parentes do falecido foram procurá-lo. Collie não queria sair dali; depois deixaram passar alguns dias e voltaram com uma corda. Não havia como tirá-lo; o animal se recusou a abandonar seu dono. Ficou lá por cinco anos.

Fido na Itália

Fido morava em uma pequena cidade na Itália no final dos anos 1930. Seu proprietário era um jovem chamado Luigi, que trabalhava em uma carpintaria local. Para ir trabalhar, Luigi precisava pegar o trem todas as manhãs. Frido o acompanhava até a estação e também o esperava lá à tarde.

Em 1943, Luigi foi convocado para o exército e enviado para a frente russa. Seu fiel amigo continuou a esperá-lo na estação todas as tardes. Esperançosamente procurando seu dono entre os passageiros. Luigi nunca mais voltou, então Frido esperou por ele sete anos, até sua própria morte.

Os animais sempre nos surpreendem pelas suas qualidades, pelo carinho que demonstram e pela sua nobreza. Para os humanos, os cães devem ser, em muitos casos, um verdadeiro exemplo a seguir.