5 raças de gatos mais propensas a doenças cardíacas

Muitas pessoas procuram raças de gatos específicas com base em sua aparência ou personalidade, mas às vezes ignoram doenças ligadas à sua genética, como doenças cardíacas. A pureza da raça costuma estar relacionada a esses problemas.

Mesmo assim, eles continuam existindo, então vale a pena explorar quais doenças estão associadas a certos espécimes. Neste espaço poderá saber quais as raças mais propensas a problemas cardíacos, pois a prevenção será sempre a sua melhor aposta.

Como reconhecer problemas cardíacos em gatos

A primeira coisa que você precisa saber, mais do que os próprios gatos propensos a doenças cardíacas, é como reconhecer os sinais de que algo está errado com o coração.Ou seja, esses sinais que você tem abaixo devem disparar seus alarmes, cuide do gato que você cuida:

  • Dificuldades respiratórias, como tosse ou respiração ofegante.
  • Perda ou ganho de peso que não pode ser explicado à primeira vista.
  • Vômitos periódicos.
  • Ptyalism (salivação excessiva).
  • Inchaço.
  • Desmaio.
  • Vocalizações excessivas (como miados constantes).
  • Mucosa cianótica.
  • Condição ruim do casaco.

Embora alguns desses sinais sejam comórbidos com outras patologias (como problemas renais), eles não devem ser ignorados em nenhum caso. Além disso, se você convive com alguma das raças descritas na seção a seguir, esses sintomas são ainda mais significativos, por isso não perca tempo indo ao veterinário.

Raças de gatos propensas a problemas cardíacos

Apesar de os mestiços também poderem sofrer de patologias como a cardiomiopatia hipertrófica ou arritmias, é importante estar atento a qualquer um dos sintomas descritos acima caso sejam as raças que apresenta abaixo. Não perca nada.

1. Ragdoll

Embora o ragdoll seja um gato com boa saúde geral, não se pode ignorar que eles são propensos à cardiomiopatia hipertrófica. Essa doença é caracterizada pelo espessamento do músculo cardíaco e consequente insuficiência, pois é crônica e progressiva.

Pode ser detectada por meio de exames como radiografia, ultrassom cardíaco, aferição da pressão arterial ou eletrocardiograma. Existe um teste chamado NT-proBNP que mede os níveis desse hormônio e permite detectar a doença precocemente.

2. Maine Coon

Esses grandes felinos, além da já comum cardiomiopatia hipertrófica, também podem sofrer de deformidades do esterno. Essa patologia, chamada de pectus excavatus, é caracterizada por uma depressão do esterno que, dependendo da profundidade, é capaz de exercer pressão sobre os pulmões e o coração.

Gatos com pectus excavatus têm uma corcunda nas costas.

3. Gato persa

Outra raça de gato propensa a problemas cardíacos é o Persa. Estes gatos não têm uma saúde muito robusta, pois, para além da tendência para doenças cardíacas, tendem a desenvolver problemas respiratórios, displasia coxofemoral, doença renal poliquística ou problemas oculares.

Portanto, se você adotar um gato dessa raça, lembre-se que ele precisará de cuidados mais básicos do que outros exemplares. Além disso, lembre-se de nunca deixar de fazer exames veterinários regulares, pois eles são a chave para detectar essa doença o mais rápido possível.

4. British shorthair

Esta raça, como as anteriores, tem maior tendência a desenvolver cardiomiopatia hipertrófica, principalmente machos. O espessamento do músculo cardíaco mencionado acima causa uma redução no volume de sangue que cabe no coração e o batimento cardíaco perde força, causando falha.

5. Gato Norueguês da Floresta

O Bosque Norueguês é uma daquelas raças de gatos escolhidas por sua aparência e tamanho grande, mas não tanto por sua saúde. Para além da referida cardiomiopatia hipertrófica, estes gatos podem herdar outros problemas como sopros cardíacos ou patologias nas válvulas cardíacas.

Prevenção de doenças cardíacas em gatos

Neste ponto, é necessário enfatizar que as doenças congênitas que um gato pode herdar nem sempre precisam se manifestar. Da mesma forma, a prevenção só pode retardar seu aparecimento em alguns casos.

Mesmo assim, dar ao seu felino a melhor qualidade de vida possível será sua melhor ferramenta para garantir que, se ele tiver uma doença cardíaca, ela se manifestará o mais tarde possível, será detectada o mais rápido possível e receberá um tratamento adequado. Para conseguir isso, preste atenção a estas dicas:

  • Dê ao seu gato uma alimentação adequada e incentive-o a praticar exercícios: se você sabe que tem uma das raças de gatos mais propensas a doenças cardíacas, não deve deixá-lo sofrer de obesidade.
  • Agende ultrassonografias cardíacas com seu veterinário regularmente.
  • Evite ao máximo o estresse do seu gato.
  • Monitore regularmente a frequência cardíaca do seu felino: em repouso, a frequência normal é de cerca de 40 batimentos por minuto. Este controle ajudará você a detectar anomalias.

E por fim, nunca se esqueça de contar com o apoio de um veterinário de confiança. Exames de sangue, exames de rotina e seu comprometimento são as chaves para que seu gato seja feliz e tenha uma vida longa, seja qual for a patologia que se esconde em seus genes.

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