Como melhorar as leis de proteção animal na Espanha?

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Anonim

De vez em quando, as leis de proteção animal são atualizadas, especialmente para cães e gatos, impedir, por um lado, o abandono dos animais e, por outro lado, defendê-los de maus tratos.

Na Espanha existe um projeto de Lei sobre o Comércio e a Propriedade Responsável de Cães e Gatos, que visa, entre outras coisas, impedir o grave abandono de cães e gatos que ocorre na Espanha.

Dados de abandono

De acordo com diferentes análises de dados, cerca de 150.000 companheiros peludos são abandonados a cada ano no nosso país, o que coloca a Espanha no topo das nações europeias com maior índice de abandono de animais de companhia.

Do total desses animais, estima-se que apenas 18% dos cães e 3% dos gatos usavam o microchip. Pela nova lei, um animal é considerado abandonado quando não possui um microchip ou seu dono não informou a perda.

Em gatos, eles são considerados perdidos quando sua perda é relatada sete dias após o seu desaparecimento.

Proibição de venda nas lojas

O atual projeto de lei para a proteção de cães e gatos contém um dos grandes pedidos do mundo dos amantes dos animais, a proibição da comercialização de animais em pet shops, com multas significativas em caso de não conformidade.

A nova lei de propriedade responsável de cães e gatos proibirá sua venda em lojas de animais. Nesse sentido, o projeto de lei não visa vetar a criação de cães e gatos, embora impede que sejam vendidos com menos de oito semanas, tempo que os especialistas em pecuária consideram o mínimo para que o filhote que acaba de nascer se desenvolva, pois precisa estar próximo da mãe e do resto dos irmãos.

Também eles querem regulamentar oficialmente os abrigos de animais, associações de proteção e diversos estabelecimentos públicos ou privados que recolhem animais abandonados nas ruas. Para que possam salvar suas vidas, socializá-los e encontrar para eles uma família humana que cuide deles como eles merecem.

Pare o abuso e o aumento da proteção animal

O anteprojeto também inclui outras proibições que buscam aumentar a conscientização sobre o sofrimento animal e que irá perseguir os abusadores de animais. Assim, a norma proíbe expressamente os abusos, causando sofrimento e danos a cães e gatos, abandonando-os, matando-os sem eutanásia veterinária, utilizando-os em brigas, realizando orelhas e rabos e utilizando-os "em programas públicos ou atividades publicitárias que causem dor ou sofrimento ".

Multas importantes

Os valores das coimas que se prevêem na futura lei contemplam valores entre 100 e 3.000 euros em caso de infracções menores; sobem até 30.000 euros, em caso de infração grave; e ascendem a 200.000 euros em caso de infracções muito graves. Entre estes últimos está a venda de animais em lojas, brigas de cães em qualquer área, mutilações, matança de cachorro ou gato e abandono quando leva à morte do animal.

O que mais, entre as sanções está a desclassificação dos infratores por sua posse e é promovida a gestão por entidades de proteção animal dos Centros de Acolhimento dependentes da Administração.

Formas de reclamação para proteção animal

Se observarmos um cachorro trancado dentro de um carro em um dia muito quente, é um fato relatável, é abuso animal, pois estaria colocando em risco a saúde e até a vida do animal.

A reclamação pode ser feita de duas maneiras, administrativamente ou por meio de processo penal. Se o animal não estiver em perigo de morte imediata, podemos denunciá-lo fornecendo o máximo de evidências possível.

Um aplicativo de alerta de animais para celular foi desenvolvido que nos permitirá denunciar e enviar fotos e informações de forma imediata e anônima. Este aplicativo foi criado pelo Observatório de Justiça e Defesa Animal. A ferramenta servirá como um filtro, analisando as reclamações e posteriormente decidindo se deve ou não agir judicialmente.

Sacrifício

Também há iniciativas para proibir o abate de animais em centros de coleta como a única solução para o abandono. Outras fórmulas são o estabelecimento de medidas rígidas de controle populacional, bem como o controle adequado dos criadouros e da origem dos animais.