Um chip eletrônico permitirá que cada cão seja identificado

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Anonim

Só quem já perdeu um bichinho sabe o que significa andar por aí procurando desesperadamente, perguntando de casa em casa, colocando cartazes (ou nos tempos modernos compartilhando sua foto nas redes sociais) … uma boa solução para esse problema seria usar um chip eletrônico que permita sua identificação e rastreamento.

Chip eletrônico na Inglaterra e Uruguai

Desde o inicio deste ano, Os cães ingleses devem portar um chip eletrônico para tornar os donos mais responsáveis e não há tantos cães abandonados nas ruas. Na Grã-Bretanha, cerca de 100.000 animais peludos são perdidos ou abandonados a cada ano. Isso acarreta uma despesa de mais de 50 milhões de libras para os contribuintes e também para aqueles que desejam ajudar alguma entidade.

Em metade dos casos os donos não são identificados ou encontrados e os cães acabam ou num canil ou à espera de outros donos mais responsáveis (embora nos casos mais tristes acabem nas ruas ou atropelados).

A suposta solução para esse problema é inserir um chip eletrônico do tamanho de um grão de arroz entre as omoplatas. Essa tecnologia permite que todos os cidadãos, assim como o governo, saibam a quem pertence o animal perdido.

Embora boa parte dos cães ingleses já possua o chip, a partir deste ano é uma medida obrigatória. Também não há exceção para os proprietários informarem se mudarem de endereço ou de família. Quem descumprir terá que pagar multa de 500 libras.

O caso do Uruguai é mais recente. O país sul-americano lançou um projeto em conjunto com o Ministério da Pecuária para usar o mesmo sistema do gado, mas com cães. O chip eletrônico relaciona cada cão ao seu dono.

O objetivo, além de facilitar a localização dos peludos, está voltado para programas de controle de natalidade e adoção de caninos. Cada pessoa ou família pode ter os animais que deseja, mas deve ser responsável por eles. Caso contrário, será sancionado.

Chip eletrônico: o que é? para que serve?

Além de uma campanha governamental, podemos optar por colocar um chip eletrônico em nosso cão para evitar que ele se perca ou, em caso de fuga, sabemos onde ir buscá-lo. O dispositivo de identificação de animais é utilizado em cavalos ou vacas e é composto por duas partes: um microchip e uma cápsula que o cobre, todos fabricados de forma a não causar alergias.

O processo de implantação fica a cargo do veterinário, que introduz a cápsula por meio de um injetor especial, atrás do pescoço do animal. Cada ficha possui um código numérico único, portanto seria como o documento de identidade do cão. Permanece para sempre no animal de estimação e não interfere no processo de desenvolvimento. Pode ser colocado a partir dos dois meses de idade.

O proprietário deve fornecer ao médico uma série de dados, como endereço e número de telefone, que serão carregados em um sistema e serão utilizados apenas no caso de extravio do cão. O proprietário deve relatar quaisquer alterações, incluindo movimentos ou a morte do cão.

Dentre os usos ou vantagens do chip eletrônico em cães destacamos:

  • Permite-nos confirmar que somos os donos do animal.
  • Quando o peludo se perde, podemos saber onde ele está.
  • Evite o abandono porque a lei penaliza proprietários irresponsáveis ou abusivos.
  • Isso ajuda a se reunir com nosso animal de estimação se ele escapar.

Em caso de extravio ou furto do cão, a polícia local, a prefeitura, a guarda civil ou a rede de identificação de animais de companhia devem ser avisados imediatamente.

Ao contrário do "emblema" que podemos colocar na coleira do nosso cão, o chip eletrônico é mais seguro porque não pode ser perdido, não pode ser removido (pelo menos sem prejudicar o animal) e os dados são mais confiáveis. Podemos se quisermos usar os dois sistemas para ficar mais calmos. O crachá caso algum vizinho o encontre e o microchip se for descoberto pela prefeitura.