Agressão nas mães: comportamentos mais comuns

Maternidade nos animais que recebem cuidados dos pais, como mamíferos ou pássaros, é uma das experiências mais transformadoras da vida. Além disso, da perspectiva da prole, o vínculo entre a mãe e a prole afeta profundamente o desenvolvimento dos sistemas cerebrais que regulam o comportamento social.

Esse vínculo é criado graças a um conjunto de hormônios que, além disso, fazem os pais defender e proteger seus filhotes. Um dos comportamentos mais interessantes é a agressividade das mães. Aqui nós explicamos para você.

Uma resposta hormonal

Todo o conjunto de hormônios femininos, junto com a ação de outros neurotransmissores, desperta uma série de comportamentos nas mães. Por um lado, estrogênio e progesterona preparam o útero para a implantação de embriões e o desenvolvimento da placenta.

A prolactina estimula a produção de leite, enquanto a ocitocina inicia o trabalho de parto e causa a secreção de leite durante a lactação. Além disso, a oxitocina, junto com a dopamina, ativa as vias neurais que motivam a mãe a querer nutrir, unir, proteger e defender sua prole.

Como podemos perceber, esses comportamentos que podem surgir no sexo feminino são sempre mediados por hormônios. De acordo com os níveis hormonais, esses animais apresentarão diferentes graus de agressividade. O objetivo final de todas essas mudanças e comportamentos é a sobrevivência da progênie.

Por que as mães defendem seus filhos?

A territorialidade feminina, definida como a defesa do espaço exclusivo das fêmeas nos mamíferos, tem sido considerada um mecanismo de defesa dos recursos alimentares.

Atualmente, estudos sugerem que fêmeas que têm filhos sob seus cuidados não demonstram interesse pelos recursos, a menos que sejam armazenados em algum tipo de despensa (em espécies que armazenam alimentos). Pelo contrário, Parece que as fêmeas mostram agressividade para com seus congêneres quando têm filhotes.

Este comportamento depende em grande parte se a fêmea pertence a uma espécie com comportamentos solitários, semi-sociais ou sociais. Por exemplo, em mulheres solitárias ou semi-sociais, como gatos, a proteção da prole se concentra na prevenção do infanticídio, ou seja, outro gato ou gato aparece e mata seus filhotes para eliminar a competição.

Geralmente, os comportamentos agressivos começam pouco antes da hora do parto, quando a fêmea começa a construir o ninho. Após o nascimento, todo o complexo hormonal cria um forte vínculo entre a mãe e o filho. Isso causa comportamentos de catação, alimentação e proteção. É nessa fase, da amamentação, que a mãe pode mostrar mais agressividade.

Durante a lactação, os filhotes encontram-se no momento mais crítico, pois ficam indefesos e sua sobrevivência depende inteiramente da mãe. Por ele, É nessa hora que as fêmeas mostram mais agressividade, mas isso diminui à medida que os jovens crescem e acabam desmamados.

Comportamento canino: um exemplo de agressividade nas mães

Uma das maiores preocupações que os responsáveis por cães grávidas podem ter é que eles demonstram agressividade quando os filhotes nascem. Em princípio, isso é improvável. A agressividade materna é geralmente direcionada a indivíduos potencialmente perigosos para a prole, como outros cães ou estranhos.

Um cão que mora em uma casa estável, com baixo nível de estresse e que tem um bom relacionamento com seu responsável, não deve mostrar agressividade. Por outro lado, é importante que o dono comece a se relacionar com os jovens, ainda antes de eles nascerem.

Isso é conseguido acariciando a barriga da cadela. O primeiro sentido que desenvolvem é o toque, portanto, os jovens perceberão esse contato antes do nascimento. Além disso, essa atividade faz com que o cão confie muito mais em seu tutor.

No entanto, a cadela defenderá o ninho (ou local onde os filhotes permanecem) durante a lactação. Portanto, é importante evitar que outros cães que não tenham vínculo com ela se aproximem.

Agressão em coelhos com filhotes

Geralmente, o comportamento agressivo de coelhos de vida livre também se concentra em evitar infanticídio por outros coelhos, além de ser capaz de manter a toca mais segura.

Em cativeiro ou em coelhos mantidos como animais de estimação, um dos maiores problemas reside na agressividade ou infanticídio dirigido à prole pela própria mãe. Esses comportamentos aberrantes geralmente aparecem como consequências do estresse ou da falta de experiência e segurança em mulheres domésticas.

Coelhos são animais que muitos defendem seus filhotes e sua toca, pois ter o melhor ninho aumenta as chances de todos os filhotes terem sucesso. Isso é conseguido mostrando agressividade para com os outros. Por este motivo, se a sua coelha está grávida, É muito importante que você respeite seu ninho e não se aproxime.

O milagre da vida

Como vimos, a agressividade nas mães é um comportamento comum bem estabelecido tanto em animais domésticos quanto selvagens. O cuidado com a progênie sempre tem precedência sobre o bem-estar individual.

Por isso, proporcionar espaço e conforto para as mulheres neste período delicado é essencial. Para elas, a vida é representada em sua descendência. Não devemos nos esquecer disso.

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