Doenças comuns do bulldog argentino

O dogo argentino é uma raça que foi criada na época para sua exploração na caça e nas lutas. Portanto, é um cão grande e forte com uma mandíbula poderosa. Atualmente, ele é popular nos lares do continente americano, principalmente na Argentina, seu país de origem.

Como todas as raças oriundas de seleção artificial, esta possui uma série de patologias associadas que devem ser conhecidas para garantir o bem-estar do animal ao longo de sua vida. Se você tem interesse em saber mais sobre este tema, neste espaço você poderá conhecer as doenças comuns do buldogue argentino, então fique atento.

Doenças comuns do buldogue argentino

Existem várias raças envolvidas na criação do Bulldog Argentino: o Dogue Alemão, o Mastim dos Pirinéus, o Pointer e o Bull Terrier são algumas das mais importantes. De todas elas, este cão herda uma série de patologias que poderá ver nas secções seguintes.

Surdez congênita: uma das doenças comuns do buldogue argentino

Essa pode ser a maior preocupação dos tutores de Bulldog Argentino. A surdez congênita é a predisposição genética à perda auditiva no animal e é causada por uma deficiência no suprimento sanguíneo para a cóclea, estrutura do ouvido interno que contém as células receptoras de som.

A surdez congênita tem origem na mestiçagem com o bull terrier, raça que apresenta 18% de incidência de problemas auditivos.

Existe uma correlação positiva entre pelagem branca (característica do Dogo Argentino) e surdez congênita. Os genes citados, que causam a perda auditiva, também causam atrofia dos melanoblastos, células precursoras dos melanócitos, que dão ao pelo a cor preta.

É preciso ress altar que não se trata de albinismo, mas de cabelo despigmentado. Além disso, o fato de um cachorro ter pelagem branca não indica necessariamente que ele será surdo, mas sim que ele carrega os genes recessivos para essa doença. Ou seja, um dogo argentino não precisa apresentar surdez congênita, mas é mais provável que a tenha do que outras raças.

Doenças de pele

A pele desta raça é completamente branca, assim como seus cabelos. Essa condição, também hereditária, causa uma predisposição a sofrer várias doenças comuns do buldogue argentino relacionadas à dermatite. Abaixo você os tem em detalhes:

  • Escabiose vermelha ou demodexia canina: essa patologia é causada pela proliferação excessiva de ácaros do gênero Demodex. Esses aracnídeos estão naturalmente presentes nos folículos pilosos, mas é só quando suas defesas caem que eles proliferam e causam sarna. Caracteriza-se por coceira intensa, alopecia na área afetada e inflamação da derme.
  • Dermatite fúngica: é a inflamação da pele causada por um fungo. As mais frequentes em cães são as dos gêneros Microsporum, Trichophyton e Mentagrophytes. São altamente contagiosos e muitos deles zoonóticos, como os que causam micose.
  • Dermatite bacteriana: neste caso, a causa da inflamação da pele é uma infecção bacteriana. A área ficará vermelha, inflamada e o cachorro sentirá coceira intensa.

Queimadura solar

Mais uma vez, a coloração branca da pelagem e a pele do buldogue argentino são a causa dessa lesão.A exposição excessiva ao sol é mais perigosa para esta raça do que as de cor mais escura, o que por sua vez aumenta a chance de queimaduras solares. Estes, por sua vez, podem se tornar carcinomas.

São comercializados cremes solares para cães que devem estar sempre no armário de um tutor de dogo argentino. Preste atenção a qualquer mancha suspeita que possa aparecer na pele do seu cão, especialmente se ela adquirir cores atípicas, rugosidade ou mudar de forma rapidamente.

Displasia do quadril

A displasia coxofemoral consiste no deslocamento da cabeça do fêmur de seu lugar no quadril, o orifício denominado acetábulo. Esta não é uma das doenças mais comuns do Dogo Argentino, mas é comum encontrá-la em cães de grande porte com a idade.

Uma vez que esta patologia aparece, o tratamento visa interromper seu progresso e proporcionar qualidade de vida ao animal. A dieta específica, assim como a abordagem da dor e a fisioterapia, costumam ser as técnicas mais utilizadas.

El dogo argentino, apesar de carregar possíveis doenças em seu DNA, é capaz de levar uma vida feliz e saudável com os devidos cuidados. Embora seja verdade que não há como prevenir ou curar a surdez genética, isso não significa que o cão não terá ferramentas para levar uma vida normal.

Portanto, se você está recebendo um desses maravilhosos cachorros em sua casa, não tema, pois com certeza vocês conseguirão fazer um ao outro felizes por muitos anos. Quando a saúde do seu amigo canino está em perigo, você pode contar com a ajuda de diversos profissionais veterinários acostumados a lidar com as doenças típicas de cada raça.

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